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Mundo Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 18:45 - A | A

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Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 18h:45 - A | A

França: polícia faz buscas na sede do partido de direita radical de Marine Le Pen

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A polícia francesa realizou uma operação na sede do partido de direita radical Reagrupamento Nacional nesta quarta-feira, 9, e apreendeu documentos e registros contábeis, disse o líder do partido, como parte de uma ampla investigação sobre financiamento de campanha.

Promotores disseram que estão investigando alegações de financiamento ilegal da candidatura presidencial de 2022 da líder de longa data do partido, Marine Le Pen, e das campanhas do partido para o Parlamento Europeu e para o Parlamento francês. O Reagrupamento Nacional, que busca restringir drasticamente a imigração e os direitos dos muçulmanos, é o maior partido na câmara baixa do parlamento francês.

Jordan Bardella, 29, que assumiu a presidência do partido em 2022, disse que a polícia apreendeu "todos os arquivos relacionados às recentes campanhas regionais, presidenciais, legislativas e europeias do partido - em outras palavras, toda a sua atividade eleitoral".

Bardella criticou duramente a operação em uma mensagem no X. "Esta operação espetacular e sem precedentes é claramente parte de uma nova operação de assédio. É um sério ataque ao pluralismo e à mudança democrática", disse ele.

Condenação de Le Pen

A operação ocorreu depois que Le Pen - que ficou em segundo lugar na eleição de 2022, atrás do atual presidente Emmanuel Macron - foi condenada por peculato em abril e impedida de concorrer a cargos públicos por cinco anos. Ela e outros 24 dirigentes do partido foram acusados de usar dinheiro destinado a assessores parlamentares da União Europeia para pagar funcionários que trabalharam para o partido entre 2004 e 2016, violando os regulamentos do bloco de 27 países.

Mas a operação desta quarta-feira decorre de um caso diferente e mais recente. O Ministério Público de Paris afirmou em comunicado à Associated Press que buscas foram realizadas na sede do Reagrupamento Nacional, nas sedes de empresas não identificadas e nas casas de seus dirigentes.

As buscas foram motivadas por um inquérito judicial aberto há um ano sobre uma série de alegações, incluindo fraude, lavagem de dinheiro e falsificação, informou o Ministério Público.

O inquérito visa determinar se a campanha presidencial de Le Pen em 2022, além das campanhas do partido para o Parlamento Europeu em 2024 e para as eleições parlamentares francesas em 2022, foram financiadas por "empréstimos ilegais de indivíduos em benefício do partido ou dos candidatos do Reagrupamento Nacional", afirma o comunicado.

O inquérito também investiga alegações de que o Reagrupamento Nacional cobrou a mais por serviços ou cobrou por serviços fictícios para aumentar artificialmente o valor do auxílio estatal fornecido ao partido para suas campanhas eleitorais.

O Ministério Público afirma que ninguém foi indiciado no caso.

Bardella disse no X que a investigação tem como alvo membros do Reagrupamento Nacional que emprestam dinheiro ao partido porque os bancos não fazem isso, chamando as batidas policiais de "espetáculo" a serviço de fins políticos.

O ex-tesoureiro do partido, Wallerand de Saint-Just, disse a repórteres do lado de fora da sede: "Não fizemos nada de errado".

Le Pen não se pronunciou publicamente.

O Reagrupamento Nacional nasceu de um partido com raízes racistas e antissemitas, fundado pelo pai de Le Pen.

Nos últimos anos, o partido ampliou sua mensagem e viu seu apoio aumentar constantemente. O partido tem laços de longa data com o presidente russo, Vladimir Putin, e obteve um empréstimo de um banco checo-russo em 2014, alegando não conseguir crédito em outro lugar.

Le Pen era considerada uma das principais candidatas à eleição presidencial francesa de 2027 antes de sua condenação em março.

Enquanto seu recurso nesse caso está pendente, ela solicitou ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos uma ação de emergência para suspender a proibição de se candidatar a cargos públicos. O tribunal rejeitou seu pedido na quarta-feira, argumentando que não havia "risco iminente de dano irreparável" aos seus direitos humanos. Fonte: Associated Press*.

*Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial.

(Com Agência Estado)

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