No texto, Navarro afirma que a Índia impõe tarifas e barreiras não tarifárias que punem trabalhadores e empresas americanas e, como resultado, os EUA têm um enorme déficit comercial com a Índia. Para ele, o ponto crucial na relação entre EUA-Índia é que o país asiático está utilizando dólares comerciais americanos para comprar petróleo russo.
"É importante destacar que, antes de a Rússia invadir a Ucrânia em fevereiro de 2022, o petróleo russo representava menos de 1% das importações de petróleo bruto da Índia. Desde então, as importações diárias dispararam para mais de 1,5 milhão de barris - mais de 30% do total da Índia", adiciona. Navarro argumenta que o aumento não foi impulsionado pelas necessidades de consumo interno de petróleo, mas o que realmente impulsiona esse comércio é "a especulação pelo lobby do Grande Petróleo da Índia".
O conselheiro classificou a dependência indiana do petróleo de Moscou como "oportunista e profundamente corrosiva para os esforços mundiais de isolar a economia de guerra de Putin". "Na prática, a Índia atua como uma câmara de compensação global para o petróleo russo, convertendo petróleo embargado em exportações de alto valor enquanto dá a Moscou os dólares de que precisa", pontua.
Navarro afirma que as tarifas impostas pelos EUA contra a Índia atingirão o país "onde dói - seu acesso aos mercados dos EUA". Segundo ele, se a Índia quiser ser tratada como parceira estratégica dos EUA, "precisa começar a agir como tal".
(Com Agência Estado)
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