A juíza da sétima Vara Criminal de Cuiabá, Selma Arruda, aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) e determinou que a tenente do Corpo de Bombeiro Isadora Ledur de Souza comece a ser monitorada por tornozeleira eletrônica.
A militar é acusada de ser a responsável pela morte do aluno soldado Rodrigo Patrício Lima Claro, de 21 anos. Ele morreu durante um treinamento da corporação em novembro do ano passado 2016.
A decisão foi proferida na quinta-feira (27). Desta forma, a tenente passa a ser ré na acusação da morte de Rodrigo.
Na denúncia, o MPE pedia a prisão preventiva da tenente. No entanto, a juíza negou o pedido, em virtude da atuação dos advogados de defesa.
Além de Isadora Ledur, outros cinco militares também viraram réus. São eles: Thales Emmanuel da Silva Pereira, Diones Nunes Sirqueira, Francisco Alves de Barros, Eneas de Oliveira Xavier e Marcelo Augusto Revéles Carvalho.
Embora tenha negado o pedido de prisão, a juíza Selma determinou algumas medidas cautelares à tenente. Entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica e a obrigação de comparecer em juízo todos os mês para informar residência e justificar suas atividades.
Ledur ainda ficou proibida de deixar a cidade e de manter contato com as testemunhas arroladas pelo Ministério Público na ação. A magistrada também determinou que a oficial seja suspensa do exercício de sua função no Corpo de Bombeiros até o final da instrução processual.
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