O ex-secretário da Casa Civil de Mato Grosso na gestão Silval Barbosa, Pedro Nadaf, também foi arrolado para depor como uma das vítimas da extorsão empregada pelo Grupo Milas de Comunicação, comandada pelo jornalista Antônio Carlos Milas e seus filhos Max e Maicon Feitosa Milas.
À juíza, Nadaf confirmou que pagou R$ 200 mil e esse valor foi retirado da quantia desviada com a desaproprição de uma área no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá. A venda desse terreno gerou a última fase da Operação Sodoma.
Segundo Nadaf, que preferiu prestar esclarecimentos sem a presença dos réus, o valor da extorsão foi dividido em uma entrada de R$100 mil em dinheiro e o restante em três cheques.
Para o ex-secretário, Antônio Carlos Milas descobriu dos desvios da desapropriacão após receber cheques de empresas que pagavam propina ao Estado.
Conforme Nadaf, o procurador aposentado Francisco de Andrade Lima, o Chico Lima, intermediou o repasse dos valores, assim como o empresário Filinto Muller que também teve que pagar R$ 300 mil para Milas, que o estava pressionando.
Questionado sobre de quem partiu a ordem do pagamento, Nadaf disse que os R$ 200 mil repassados seria pago a pedido do ex-governador. "O Silval disse que devia dinheiro ao jornalista por serviço de publicidade prestado", comentou Nadaf.
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