O ex-secretário adjunto da Casa Civil, Wanderson de Jesus Nogueira, foi solto na noite desta sexta-feira (25). Wanderson foi preso pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), depois de ser flagrado com uma suposta propina de R$ 20 mil no Palácio Paiaguás.
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Na noite desta sexta (25), o juiz Jurandir Florêncio de Castilho, do Núcleo de Audiência de Custódia de Cuiabá, determinou, a soltura do ex-secretário. Contudo, Wanderson de Jesus Nogueira deve ser moniotrado por tornozeleira eletrônica, conforme decisão do juiz.
O magistrado considerou que não existem elementos concretos que permitam supor que, em liberdade, o autuado se furtará à aplicação da lei. Isto porque o ex-secretário não tem antecedentes e tem residência fixa.
Diante disso, o juiz determinou a liberdade provisória de Wanderson de Jesus Nogueira, mediante pagamento de fiança estipulada no valor de 30 salários minímos.
Wanderson Nogueira também não poderá acessar quaisquer órgãos públicos pertencentes ao Poder Executivo do Estado de Mato Grosso e será monitorado por tornezeleira eletrônica.
O caso
As investigações apontam indícios de que o dinheiro recebido pelo ex-secretário tenha sido repassado por representante de empresa que supostamente foi favorecida em processo licitatório.
A transação teria ocorrido dentro da Casa Civil, horas antes da prisão. O agente público foi autuado em flagrante por crime de corrupção passiva.
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Na manhã desta sexta (25), o então secretário foi exonerado. Em nota, o Governo reiterou que não coaduna com qualquer prática de crime e que atua fortemente no combate à corrupção.
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