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Justiça Quinta-feira, 19 de Junho de 2025, 12:15 - A | A

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Quinta-feira, 19 de Junho de 2025, 12h:15 - A | A

CASO RENATO NERY

Justiça aceita denúncia contra PMs por execução e farsa em assassinato de advogado

Apesar da gravidade dos fatos, a Justiça optou por não decretar a prisão preventiva dos militares

Da Redação

A Justiça de Mato Grosso aceitou nesta terça-feira (18) a denúncia contra quatro policiais militares acusados de integrar uma organização criminosa responsável pelo assassinato do advogado Renato Gomes Nery, de 72 anos, ocorrido em julho de 2024, em Cuiabá. Os réus são integrantes da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) e responderão por uma série de crimes, incluindo abuso de autoridade, porte ilegal de arma de fogo, falsidade ideológica e participação em organização criminosa.

O grupo, composto por Jorge Rodrigo Martins, Wailson Alessandro Medeiros Ramos, Wekcerlley Benevides de Oliveira e Leandro Cardoso, é acusado de simular um confronto policial para encobrir a arma usada na morte de Renato Nery. A execução ocorreu no dia 5 de julho de 2024, em frente ao escritório da vítima, localizado na Avenida Fernando Corrêa da Costa. O advogado foi alvejado por disparos de uma pistola Glock adaptada para rajadas, efetuados por Alex Roberto de Queiroz Silva — civil que teria agido sob a coordenação direta do também policial militar Heron Teixeira Pena Vieira.

O plano, conforme apurado pelo Ministério Público, foi organizado por meio de um grupo de WhatsApp nomeado “Gol branco”, criado logo após o crime. Sete dias depois, em 12 de julho, os policiais da ROTAM executaram Walteir Lima Cabral e tentaram matar Pedro Elias Santos Silva e Jhuan Maxmiliano de Oliveira Matsuo Soma. O suposto confronto teria sido forjado para justificar a localização da arma usada no homicídio de Renato, numa tentativa de associá-la a uma suposta troca de tiros.

Apesar da gravidade dos fatos, a Justiça optou por não decretar a prisão preventiva dos militares. Em sua decisão, o juiz João Bosco Soares da Silva entendeu que os acusados possuem residência fixa, são primários e já estão afastados de suas funções. No entanto, determinou medidas cautelares rigorosas, como monitoramento eletrônico, recolhimento domiciliar noturno, suspensão do porte de arma e da função pública, além da proibição de contato com testemunhas e vítimas.

A denúncia foi recebida na forma de Ação Penal Militar, e a audiência de instrução foi marcada para o dia 12 de agosto de 2025, às 14h, no plenário da 11ª Vara Criminal de Cuiabá. O Ministério Público também recorreu contra a decisão que revogou as prisões preventivas anteriormente decretadas, buscando restabelecer a custódia dos envolvidos.

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