O juiz Rafael Depra Panichella, da 1ª Vara Criminal de Sorriso (387 km de Cuiabá), designou para o dia 21 de junho de 2024 o julgamento de Ramira Gomes da Silva, acusada de matar o próprio filho, Bryan da Silva Otani, de apenas quatro meses de idade. O caso aconteceu em 2021. O corpo do bebê foi esquartejado e enterrados pela mãe.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, a mãe agiu imbuída de vontade de matar, por motivação torpe, meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.
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A linha da acusação é que Ramira planejava se mudar para outro estado para viver com uma mulher com quem tinha iniciado um relacionamento online. Ela resolveu matar o filho para "facilitar" a mudança, acreditando que o bebê pudesse ser um empecilho para o novo namoro.
Depois de matar o bebê com um golpe de um instrumento contundente no rosto, Ramira desmembrou o menino e guardou os braços em pernas em potes que foram descartados no lixo. Os demais restos mortais foram enterrados pela mãe.
A defesa dela tentou impedir que Ramira fosse a julgamento popular alegando que ela era portadora de distúrbios graves decorrentes de ter testemunhado o pai assassinando a própria mãe. Além disto, alegaram que a mulher teve uma infância conturbada e depressão pós-parto. A tese de insanidade, contudo, não prosperou.
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