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Justiça Sexta-feira, 11 de Julho de 2025, 13:53 - A | A

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Sexta-feira, 11 de Julho de 2025, 13h:53 - A | A

IMPARCIALIDADE EM XEQUE

Ex-vereadora pede afastamento de juiz por vínculo da esposa com gestão de Chapada

A suspeição do magistrado seria em um processo que investiga a suposta compra de votos na reeleição do prefeito Osmar Froner de Mello (UB).

ALINE COÊLHO
DA REDAÇÃO

 A ex-vereadora e advogada Fabiana Nascimento (PSDB) protocolou, nesta quarta-feira (9), um pedido de impedimento contra o juiz Leonísio Salles de Abreu Júnior, da 34ª Zona Eleitoral de Mato Grosso. Segundo a petição, o magistrado estaria impedido de conduzir o processo que apura suposta compra de votos na campanha de reeleição do prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner (União Brasil), adversário político da requerente nas eleições de 2024.

O pedido de suspeição se baseia no fato de que a esposa do magistrado, Karina Pereira Salles de Abreu, ocupou entre abril de 2023 e agosto de 2024 um cargo comissionado na Prefeitura de Chapada, atuando como coordenadora da gestão do SUS municipal. Fabiana argumenta que a nomeação, feita diretamente pela gestão de Froner, evidencia uma relação de confiança entre o prefeito e a família do juiz, o que, segundo ela, comprometeria a imparcialidade necessária para julgar o caso.

“O fato do cônjuge de Vossa Excelência exercer cargo comissionado durante a gestão do prefeito Osmar Froner, inclusive em parte do período eleitoral, expõe a vulnerabilidade do magistrado frente a eventual influência externa”, afirma trecho da petição apresentada pela ex-vereadora.

O processo eleitoral em questão tramitava originalmente sob responsabilidade do juiz Renato José de Almeida Costa Filho, mas passou ao comando de Leonísio Salles após o afastamento temporário de Renato pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), por 140 dias.

Fabiana, que disputou a prefeitura contra Froner em 2024 e foi derrotada nas urnas, defende que o juiz não reúna as condições de isenção exigidas pela função. “Não se ignora o notório saber jurídico de Vossa Excelência, contudo é inescapável que, como todo ser humano, possa ser influenciado em seu íntimo”, escreveu a defesa.

A ACUSAÇÃO

A ação eleitoral trata de uma denúncia de compra de votos e abuso de poder político e econômico na campanha de 2024. Segundo os autos, teria sido montado um esquema de cooptação de eleitores por meio de promessas de pagamento de R$ 1 mil por família, com apoio de coordenadores da campanha. O caso segue em tramitação na Justiça Eleitoral.

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