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Justiça Sexta-feira, 27 de Julho de 2018, 18:28 - A | A

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Sexta-feira, 27 de Julho de 2018, 18h:28 - A | A

GRAMPOLÂNDIA

Coronel nega envolvimento em esquema de grampos

ANA FLÁVIA CORRÊA/LUIS VINICIUS

Os interrogatórios referentes a ação que investiga as escutas clandestinas no estado foram retomadas nesta sexta-feira (27), na Décima Primeira Vara Criminal e Justiça Militar. O ex-comandante geral da Polícia Militar, Zaqueu Barbosa prestou depoimento por cerca de quatro horas. Restam ser ouvidos, Evandro Alexandre Ferraz Lesco, Ronelson Jorge de Barros, Januário Antonio Edwiges Batista e o cabo Gerson Luiz Ferreira Correa Junior.

 

Alan Cosme/HiperNotícias

lesco depoimento e juiz.jpg

 

Após o longo depoimento de Zaqueu, Lesco senta no banco dos reus. Ele afirmou que as acusações que pesam contra ele, não são verdadeiras e que ele nunca se envolveu em ação militar ilícita. 

 

"As acusações não são verdadeiras. Eu não me envolvi em nenhuma ação militar ilícita. Não houve nenhum comando para alguma ação ilícita.

 

18h24: Lesco nega também ter feito parte dos acordos de inteligência e ainda explicou como era a hieraquia no Gaeco.

 

"Não fiz parte do canal técnico dos acordos de inteligência comandadas pelo Zaqueu. Eu era diretor de inteligência e operações no Gaeco, cabo Gerson era ligado diretamente ao setor de interceptações e Barros e todos subordinados diretamente a mim", explicou o militar.

 

18h27: O coronel afirmou que não foi incluido no grupo de Whats conhecido como "Sentinela", pois não participava das ações policiais. 

 

"Eu desconheço o grupo sentinela no WhatsApp. Não fui incluído, não conheço nenhum relatório. Não sei quando foram interrompidos o trabalho nesse núcleo porque não participava da operação", conta.

 

18h 30: O coronel afirma que em 2015 emprestou dinheiro para o cabo Gerson custear um projeto que estava desenvolvendo, mas não dá detalhes do empreendimento.

 

Lesco afirma que não recebeu pelo valor emprestado e que soube dos grampos ilegais por meio da impresa. Que nunca tinha ouvida falar das escutas anteriormente.

 

19h25h: O réu afirma que ficou surpreso com a prisão do cabo Gerson, autor das escutas. Ele negou que o governador Pedro Taques e o primeiro, ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, tenham pedido interceptações de qualquer pessoa.

 

Alan Cosme/Hipernotícias

ronelson barros grampos

 Ronelson Barros contou sua vida desde o nascimento até a PM

19H40: Lesco afirma que nunca fez nada de ilícito e que se pedissem para tal atitude negaria. Depoimento encerrado.

 

O próximo depoente é o tenente-coronel Ronelson Barros, também acusado de integrar o esquema clandestino.

 

19h47: Barros nega todas as acusações contra ele e pede ao juiz para que conte ao público sua trajetória.

 

20h: O policial conta que atuou em importantes operações de roubo no "novo cangaço" e que, naquela época, policiais que trabalhavam junto ao Gaeco "apanhavam na cara". "Quando me chamavam pra ajudar a população os meus olhos brilhavam", diz em depoimento. Ele também nega que os cabos Gerson Corrêa e Euclides Torezan eram seus subordinados.

 

20h10: Barros afirma que deixou o Gaeco  depois de sofrer um atentado em frente a sua casa. Ele estava com o filho e reagiu, o criminoso fugiu.

 

20h19: Barros afirma que fazia parte do grupo "sentinela". Uma vez o cabo Gerson pediu a opinião do réu sobre o o sistema de escutas.

 

20h29: Disse que não sabia que o sentinela estava fazendo barriga de aluguel. Ele pensou que os números era dos investigados da operação. O ´réu contou que soube das escutas em maio de 2017, por meio da impresa.

 

20h54: os cororeis que integram o conselho militar indagam o réu. Barros informa que não relatou sobre o sentinela aos susperiores porque "não achou relevante". Afirmou ainda que o Gerson apresntou o projeto como algo comercial.

 

21h30: Barros responde aos questionamentos das defesas dos demais réus e afirma que todosd ficaram surpresos com  a prisão de Gerson. Afirma que Torezan foi quem criou o sentinela. "Eu não criei o sistema sentinela. Eu apenas fui ajudar de boa fé". Relata que apenas eram discutidos assuntos relacionados referentes à conduta de policiais.

 

Depoimento encerrrado e o próximo a ser ouvido será o coronel Januário Antonio Edwiges Batista.

 

22h30: Coronel afirma que conheceu Gerson em 2013, durante a operação novo cangaço e na época nas interceptações estava lotado no Batalhão das Operações  Policiais Especiais (Bope). Afirmou que ninguém no Gaeco pediu para que colocassem número que nao estivesse na operação. Soube dos casos de "barriga de aluguel" pela imprensa.

 

22h40: O réu afirmou que a a major da PM Valéria Fleck foi removida para o Gaeco porque foi ameaçada enquanto estava na Rondas Ostensiva Tático Móvel (Rotam).

 

23h12: Januário nega que tenha se encontrado com Gerson ou qualquer outro réu durante as investigações.

 

23h17: Januário nega que tenha recebido ordem de Zaqueu para fazer barriga de aluguel. "Zaqueu tem um caráter exemplar". "Ele (zaqueu) sabe que eu sou evangélico e não compactuo com coisa irregular", afirma. Ecerrado depoimento e o próximo a ser ouvido é o cabo Gerson Correa.

 

 

 

 

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