“Agora, farei de tudo para que os reais criminosos sejam punidos, sem que haja benesses aos que se escondem atrás de poderosos cargos”. A afirmação é da vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputada estadual Janaína Riva (MDB), após receber a autorização da Justiça para atuar como assistente de acusação na ação penal que apura o esquema de interceptações telefônicas ilegais, conhecido como Grampolândia Pantaneira.
A decisão do juiz da 11º Vara Militar de Cuiabá, Marcos Faleiros, atende o parecer favorável do promotor de Justiça, Allan Sidney do Ó Souza, após o pedido da própria deputada para atuar como assistente de acusação no processo.
Conforme Faleiros, a vice-presidente da Casa de Leis poderá ter acesso a todas informações contidas nos autos, no estado em que se encontram.
"Sempre confiei na Justiça de Mato Grosso e no andamento que essa ação teria ao voltar pro nosso Estado. Pedi para ser assistente da acusação no processo dos grampos telefônicos ilegais pois, assim como centenas de mato-grossenses, fui vítima dessa violação do direito constitucional e fundamental à privacidade. Um crime que considero irreparável”, disse a parlamentar.
Janaína foi vítima do esquema de grampos ilegais, conforme foi informado, em depoimento à 11ª Vara Militar no dia 17 de julho, pelo cabo da Polícia Militar Gerson Correa Júnior, réu na Grampolândia Pantaneira.
De acordo com Gerson, a ordem para grampear a parlamentar teria partido do ex-chefe do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) promotor de Justiça Marco Aurélio de Castro, que afirmava que a parlamentar poderia dar continuidade aos crimes cometidos pelo seu pai, o ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva.
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