Se o acordo avançar, Verstappen assumiria a vaga de George Russell, cujo contrato se encerra ao fim da atual temporada. Já o italiano Andrea Kimi Antonelli, tratado como peça do futuro da equipe, seguiria no projeto. A possível chegada de Verstappen é vista pela Mercedes como a chance de retomar o protagonismo na era que se aproxima, após temporadas sem títulos.
O desempenho em 2025 está longe do ideal: Verstappen ocupa apenas o terceiro lugar no Mundial de Pilotos, 61 pontos atrás do líder Oscar Piastri, da McLaren. A frustração aumentou com o abandono no GP da Áustria, quando foi tocado logo na primeira volta - ironicamente, pelo próprio Antonelli. Desde então, o discurso do piloto tem sido de distanciamento da briga pelo título, e as movimentações nos bastidores se intensificaram.
A Mercedes, que já flertava com Verstappen desde 2024, agora vê na atual crise da Red Bull uma oportunidade real de convencê-lo. Toto Wolff e o próprio George Russell confirmaram a existência de conversas, enquanto a Red Bull, mesmo respaldada por um contrato de longo prazo, trata o tema com reservas. Sabe-se que há cláusulas de saída antecipada, especialmente se houver quebra de confiança ou mudanças internas.
O ambiente na Red Bull de fato tem sido motivo de atenção no paddock. Embora o tema principal seja o desempenho esportivo, questões extra-pista também interferem. A relação desgastada entre Christian Horner e Jos Verstappen, pai do piloto, voltou à tona nesta temporada.
A Fórmula 1 retorna neste fim de semana em Silverstone, para a 12ª etapa da temporada, com Verstappen tentando diminuir a diferença para os carros da McLaren.
(Com Agência Estado)
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