Jarry, de 29 anos, se destaca no circuito pela altura: 2,01 metros, o que costuma fazer a diferença na veloz grama de Wimbledon. Ele é o atual 143º colocado do ranking da ATP e veio do qualifying, a fase preliminar do torneio. Mas já foi o 16º do mundo e, nesta edição do torneio, derrotou o dinamarquês Holger Rune, 8º do mundo, e o americano Learner Tien.
O chileno, uma das maiores promessas do tênis sul-americano na década passada, tem três títulos de nível ATP no currículo, todos no saibro. Em torneios de Grand Slam, Jarry teve o melhor resultado em Roland Garros em 2023, chegando às oitavas de final.
Em 2019, Jarry passou por um momento difícil. Durante a Copa Davis, o atleta testou positivo para Ligandrol e o esteróide Estanozolol, sendo suspenso provisoriamente por doping.
Na ocasião, o chileno alegou inocência e ainda culpou uma farmácia brasileira por uma suposta contaminação cruzada na manipulação de um multivitamínico. Ele acabou punido por doping por 11 meses. A sanção acabou em novembro de 2020.
Jarry tem um saque potente e já alcançou na carreira bons resultados em torneios de duplas. Em 2019, ele e o argentino Máximo González derrotaram os brasileiros Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva na final de duplas do Rio Open.
Dos seus três títulos de simples da carreira, um deles foi conquistado em Santiago. A competição é quase literalmente onde Jarry joga "em casa". O torneio, de nível ATP 250, é organizado por sua família, conhecida por ter forte ligação com o esporte - seu avô e dois tios foram tenistas profissionais. Sua tia, Catalina Fillol, é a diretora do campeonato.
(Com Agência Estado)
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