Nesta temporada, a CBF só publica os áudios do VAR quando o árbitro de campo vai, efetivamente, analisar o lance na cabine. Se durante a checagem, os árbitros de vídeo concordarem com a decisão, ou for um lance factual (impedimento, por exemplo), esse áudio não se tornará público.
No entanto, o clube ainda pode vir a ter ciência do que foi discutido pela arbitragem em campo caso entre com uma reclamação formal no Fórum Permanente, que analisa os lances de arbitragem após cada rodada do Campeonato Brasileiro. A divulgação do áudio, no entanto, fica restrita às partes envolvidas (São Paulo, Palmeiras e arbitragem, neste caso).
O São Paulo reclama, principalmente, de dois lances: expulsão de Andreas Pereira, após falta sobre Marcos Antônio, e possível pênalti a ser assinalado no início do segundo tempo, em lance envolvendo Allan e Tapia. Como o VAR concordou com Ramon Abatti Abel após analisar as imagens, esses áudios não se tornarão público nesse primeiro momento. Após esses lances, o Palmeiras, que perdia por 2 a 0, conseguiu virar a partida para 3 a 2.
Julio Casares, presidente do São Paulo, chegou a conversar com Samir Xaud, por telefone, após o jogo. Também usou as redes sociais para mostrar sua indignação pela partida, disse que o Brasileirão está "manchado" e pediu a liberação das conversas dizendo que "queremos ouvir os áudios do VAR". Na zona mista, Carlos Belmonte, diretor de futebol, acompanhou as críticas do mandatário são-paulino.
O clube também se manifestou nas redes sociais, dizendo que os erros foram determinantes para o resultado. "Foi mais uma atuação desastrosa da arbitragem, que compromete a credibilidade do Brasileiro e o trabalho de jogadores, comissão técnica e diretoria."
Todos os árbitros envolvidos na partida foram afastados pela entidade. A CBF informou a decisão em comunicado publicado ao final das partidas. Eles serão submetidos a "treinamento, aprimoramento e avaliação interna" após a atuação no duelo no MorumBis.
(Com Agência Estado)
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