Ao Estadão, o Corinthians alega que o prazo pode se estender por mais cinco dias úteis após a data de vencimento. O clube garante que a parcela será quitada ainda nesta, entre quarta e quinta-feira.
É a segunda vez em que o Corinthians não cumpre com a data para o acerto de uma parcela da compra do jogador. A primeira foi em julho, quando o Cuiabá reclamou junto à CNRD, órgão da CBF responsável por intermediar acordos entre clubes, atletas e empresários.
O Corinthians já sofre com os efeitos de um outro transfer ban, aplicado pela Fifa. A punição foi causada por uma dívida de R$ 33 milhões com o Santos Laguna pela compra do zagueiro Félix Torres. Com os juros, o valor está na casa dos R$ 40 milhões. Houve tentativa de reverter a decisão na Corte Arbitral do Esporte (CAS), mas a decisão foi mantida e, assim, o time paulista está impedido de realizar contratações por três janelas de transferências.
O Corinthians ainda corre risco de ser punido em outros três casos. O Talleres cobra US$ 4,3 milhões (cerca de R$ 23,3 milhões) pela venda de Rodrigo Garro; o meia paraguaio Matías Rojas reclama R$ 40 milhões do clube em valores atrasados; e o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, reivindica 1 milhão de euros (R$ 6,3 milhões) pelo empréstimo do volante Maycon. Todos os casos estão no aguardo do julgamento de recurso no CAS.
Atravessando grave crise financeira, com uma dívida total de R$ 2,7 bilhões, o Corinthians realizou apenas duas contratações em 2025: o lateral-esquerdo Angileri, contratado no final de fevereiro, e o atacante Vitinho, cujo registro foi feito no dia anterior à sanção que impede o clube de registrar novos atletas.
(Com Agência Estado)
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