Com o resultado positivo diante da terceira colocada na partida derradeira da fase de classificação, o time verde e amarelo, que já tinha vaga assegurada nas quartas de final, confirmou pelo menos o segundo lugar geral na tabela e só enfrentará a Itália, a melhor seleção da atualidade e única algoz das brasileiras no torneio, em uma eventual decisão. A adversária da próxima fase será conhecida após o encerramento da rodada.
Apesar da ausência da ponteira Ana Cristina, principal pontuadora da equipe verde e amarela na competição, que sofreu uma lesão no menisco na partida com a França, o selecionado nacional fez sua melhor partida na competição e se impôs na disputa direta pela vice-liderança do torneio, com ótima atuação da levantadora Roberta e pontos fundamentais da ponteira Julia Bergmann.
Embalado após o triunfo sobre a Polônia, o Brasil começou melhor e, com organização tática e saques agressivos, logo abriu 5 a 2 de vantagem no primeiro set. Com bom volume de jogo, a equipe do técnico José Roberto Guimarães ampliou a vantagem para 12 a 6. Com a levantadora Seki anulada - enquanto do lado brasileiro Roberta tinha liberdade para variar as jogadas -, o Japão não conseguia construir e cometia erros. Dominantes, as brasileiras abriram 20 a 11 e administraram a vantagem para fechar o set em 25 a 17.
As japonesas voltaram mais atentas na segunda parcial e, pela primeira vez, lideraram o placar, por 4 a 2, forçando o saque e com Ishikawa se soltando mais no jogo. O Brasil reagiu, buscou o empate e, com saques certeiros de Roberta, virou a partida por 8 a 7, anotando mais três pontos seguidos de ataque para abrir boa vantagem.
Apesar do início de set mais equilibrado que o anterior, o saque fazia a diferença em favor das brasileiras, que abriram 17 a 11 no placar, contando ainda com os ataques pesados de Rosamaria, Gabi e Julia Bergmann. Sem desistir, as japonesas encostaram no placar - 20 a 17 -, mas a concentração e o forte bloqueio brasileiros prevaleceram: 25 a 18.
Avassalador, o time de Zé Roberto não dava chances ao Japão. Um ace de Rosamaria deixou as visitantes com 3 a 1 de vantagem no início do terceiro set. Com uma atuação discreta até então, Ishikawa tentou comandar a reação das anfitriãs, que encostaram em 6 a 5, mas a mão pesada de Bergmann continuava entrando na quadra adversária e o Brasil abriu 15 a 10.
A seleção japonesa cresceu na partida e voltou a reduzir a vantagem brasileira para 18 a 16, mas o bloqueio voltou a funcionar e Julia Kudiess fez 20 a 16. Apesar da melhora da equipe da casa, o conjunto verde e amarelo manteve o foco e a organização coletiva, administrando a vantagem para fechar a partida em 25 a 20.
(Com Agência Estado)
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