"Infelizmente, a 'medal race' não foi realizada por falta de vento. Ainda fomos para a raia, mas o vento estava no limite e a comissão decidiu cancelar. Eu estava animado com a possibilidade de melhorar minha posição e, apesar de ter atingido o objetivo de estar no Top 10, queria ter a chance de andar um pouquinho mais para a frente", afirmou o bicampeão olímpico.
"Enfrentei alguns problemas, especialmente a punição com duas bandeiras amarelas que prejudicaram minha pontuação, mas o importante é que agora sei os pontos que devo trabalhar para evoluir ainda mais. Os próximos meses serão de muito treino até o próximo desafio, o Mundial da Austrália, em fevereiro", explicou o velejador.
Classificado para os Jogos de Tóquio-2020, Robert Scheidt chegou à "medal race" pela primeira vez desde que decidiu interromper a aposentadoria da classe Laser e voltar às grandes competições rumo à sétima Olimpíada. Antes de Enoshima, ele havia chegado próximo da regata da medalha no Troféu Princesa Sofia, na Semana de Vela de Hyères e no Mundial, no qual terminou em 12.° lugar e carimbou o passaporte olímpico. Contudo, ainda precisa esperar a convocação final para a delegação brasileira. De acordo com o critério da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), só perde a vaga se outro atleta do Brasil subir ao pódio no Mundial da Laser em 2020.
Além de Robert Scheidt, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan, na classe 470, e Jorge Zarif, na Finn, também encerraram entre os 10 primeiros colocados na classificação geral. Elas conseguiram um quarto lugar na "medal race" e encerraram em quinto. Zarif terminou na oitava posição o evento-teste da vela.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.