Lippi participa nesta tarde de um fórum sobre as repercussões práticas da reforma, realizado pelo departamento jurídico do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) e pela Escola Superior da Advocacia-Geral da União (Esagu). Segundo o parlamentar, a regulamentação da reforma, cujo projeto deve ser encaminhado nos próximos dias pelo governo, é trabalhosa, mas a parte mais complexa ficou para trás.
Em sua fala, o deputado pontuou que há consenso no País sobre a necessidade de mudar um sistema que hoje representa o problema mais grave para as empresas, com uma complexidade que gera cerca de R$ 6 trilhões, o equivalente a 60% do Produto Interno Bruto (PIB), em contenciosos e R$ 430 bilhões em custos de administração da burocracia tributária. "Nos acostumamos com o inferno, que é o sistema tributário brasileiro", declarou o parlamentar.
Lippi destacou que a reforma tributária pode, assim, mudar a curva de crescimento do Brasil, que ficou aquém da média global nos últimos 30 anos. Também durante a abertura do fórum, a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize de Almeida, salientou que o objetivo da reforma é tornar mais progressivo o sistema tributário, diminuindo desigualdades, gerando empregos e potencializando a atividade econômica.
(Com Agência Estado)
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