Segundo a Unctad, o comércio global subiu 1,5% no primeiro trimestre e pode ter acelerado para 2% no segundo, de acordo com expectativas da instituição. Os serviços seguem como principal motor do crescimento, com alta de 9% nos últimos quatro trimestres. Já os volumes de bens avançaram apenas 1%, enquanto os preços "provavelmente continuaram a subir".
As economias desenvolvidas superaram os países em desenvolvimento, revertendo tendência recente. O comunicado aponta que "os países em desenvolvimento registraram queda de 2% nas importações", enquanto na África as exportações cresceram 5% e o comércio regional subiu 16% em um ano.
A Unctad também alertou para o aumento nos desequilíbrios comerciais. "Os Estados Unidos ampliaram seu déficit", enquanto China e UE registraram superávits maiores. O déficit anual dos EUA chegou a US$ 360 bilhões com a China, US$ 276 bilhões com a UE e US$ 116 bilhões com o Vietnã, destaca o órgão da ONU.
Para o segundo semestre, a Unctad aponta riscos crescentes: "incerteza política persistente, tensões geopolíticas e sinais de desaceleração global". As novas tarifas dos EUA, com alíquota-base de 10% e sobretaxas sobre aço e alumínio, aumentam o risco de fragmentação comercial. Ainda assim, a Unctad vê sinais de resiliência e afirma que a continuidade dependerá de "clareza política, desdobramentos geoeconômicos e adaptabilidade das cadeias de suprimento".
(Com Agência Estado)
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