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Economia Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 09:00 - A | A

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Quarta-feira, 09 de Julho de 2025, 09h:00 - A | A

Tomaremos ações se houver grande desvio da inflação, diz presidente do BC da Alemanha

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do BC da Alemanha, Joachim Nagel, reiterou que a economia europeia ainda vive um momento de grande incerteza quanto a perspectivas de crescimento e inflação, o que exigirá cautela nas próximas decisões monetárias. "Tomaremos ações apropriadas se houver grande desvio da inflação em qualquer direção", disse, reconhecendo que existem riscos de alta e de baixa para os preços no momento.

Nagel defendeu que os dirigentes do BCE precisam ser "prudentes" e tomar decisões baseadas em dados a cada reunião monetária, evitando prever uma trajetória predeterminada para suas políticas, tendo em vista que o banco central já está em uma "boa posição". Na visão dele, as taxas de juros em 2% estão "no meio" da faixa estimada dos juros naturais r*, ou seja, sem estimular ou apertar a economia europeia.

O dirigente alemão apontou que o BCE deve se preparar para maior volatilidade nos preços e incerteza elevada na economia como o "novo normal". Apesar disso, Nagel concorda com projeções de que a inflação europeia alcançará a meta de 2% de forma sustentada no médio prazo, mesmo sob pressão de alta graças ao envelhecimento da população, mudanças climáticas e fragmentação geopolítica.

Entre os riscos para a economia da zona do euro, Nagel destacou a possível confirmação das tarifas recíprocas dos EUA anunciadas em 2 de abril. Se confirmada, a alíquota de 20% sobre exportações europeias gera risco de baixa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do bloco, com impacto intenso sobre a Alemanha. Conforme cálculos do Bundesbank, as tarifas americanas poderiam levar a perda de 1,5 pontos porcentuais no crescimento real do PIB alemão até 2027.

Contudo, Nagel lembra que, até o momento, não houve recessão na zona do euro, apesar de uma série de choques econômicos negativos, e que a perspectiva para o bloco é de recuperação gradual nos próximos anos.

(Com Agência Estado)

 

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