Depois de ouvir do prefeito de Camaçari, Luiz Carlos Caetano, que o governo anterior não moveu uma palha para segurar a Ford, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que os deputados que ontem derrubaram a medida provisória alternativa ao IOF foram os mesmos que, quatro anos atrás, comemoraram o fechamento da Ford.
"A mesma turma que votou ontem na Câmara dos Deputados contra o Brasil é aquela turma que comemorou silenciosamente o fechamento da Ford", declarou Costa.
O vice-presidente sênior e chefe comercial e de marketing da BYD no Brasil, Alexandre Baldy, disse que o local, que antes era "símbolo de incerteza" e um complexo industrial abandonado, tornou-se um polo de "inovação, tecnologia, emprego e esperança".
"A BYB sempre acreditou que onde há espaço vazio, pode haver futuro. E vimos aqui, não ruínas, mas um potencial. Não vimos abandono, mas uma possibilidade", declarou o executivo.
Baldy ressaltou que o investimento em Camaçari é uma prova de que o Brasil "pode e vai" liderar a revolução da mobilidade sustentável. Foram investidos R$ 5,5 bilhões na fábrica, que arranca com capacidade de produção inicial de 150 mil automóveis por ano, podendo subir para 300 mil veículos em uma segunda etapa.
Em Camaçari, a BYD completa a produção de carros que são trazidos da China parcialmente montados. Da nova fábrica, saem carros puramente elétricos e híbridos. Conforme Baldy, a empresa investiu quase R$ 80 milhões para que o motor dos carros híbridos fosse flex - ou seja, funciona tanto com etanol quanto com gasolina.
A CEO da BYD para Américas e Europa, Stella Li, salientou que a cerimônia de inauguração da fábrica é a celebração do início de uma nova era da indústria automotiva brasileira. "Não só dos carros elétricos, mas dos carros inteligentes, construídos por brasileiros, construídos por baianos", declarou.
*o repórter viajou a convite da BYD
(Com Agência Estado)
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