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Economia Segunda-feira, 16 de Junho de 2025, 11:00 - A | A

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Segunda-feira, 16 de Junho de 2025, 11h:00 - A | A

Recuperação em NY, alívio em projeções de inflação no Focus e dados chinesas animam Ibovespa

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A valorização das bolsas ocidentais e da Ásia, após dados positivos da China sobre varejo e indústria em maio e elevação de 0,21% do minério, estimula alta do Ibovespa nesta segunda-feira, 16. A recuperação parcial dos mercados acionários ocorre apesar da continuidade dos conflitos no Oriente Médio, enquanto os investidores começam a direcionar atenções para as decisões de política monetária desta semana. Na sexta, as bolsas de lá cederam.

Além do ambiente internacional mais calmo, dado que o conflito no Oriente Médio, por ora, se restringe a Israel e Irã, também há fatores internos, diz Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença. "O petróleo deu uma acalmada, aqui a Câmara vota o regime de urgência da MP do IOF que pode derrubar as mudanças no IOF apresentadas pelo governo", diz.

Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) e o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) divulgarão suas decisões sobre juros. Ainda sairão as definições dos BCs do Japão, da Inglaterra e da China nos próximos dias. As expectativas são todas de manutenção das taxas, com exceção do Brasil, onde há divisão: entre Selic inalterada em 14,75% e alta de 0,25 ponto porcentual.

O principal indicador da B3 sobe apesar do recuo do petróleo, após avançar mais de 7% no fechamento na sexta-feira, em meio ao conflito no Oriente Médio. Naquele dia, as ações do setor avançaram, com Petrobras subindo mais de 2,00%. Isso atenuou o recuo do Índice Bovespa. Na ocasião, o Ibovespa encerrou em baixa de 0,43%, aos 137.212,63 pontos, mas subiu 0,82% na semana.

Os investidores iniciam a semana avaliando algumas reduções nas projeções de inflação no boletim Focus e o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de abril, que desacelerou alta a 0,16% ante março (0,71%, dado revisado), ficando acima da mediana positiva de 0,10% das projeções.

Na edição de hoje, a projeção suavizada para a inflação dos próximos 12 meses no Focus recuou de 4,77% para 4,72%. A mediana para 2025 foi reduzida de 5,44% para 5,25%. Para 2026, a mediana do IPCA foi mantida sem alterações, em 4,50%. Em relação ao IGP-M deste ano, a estimativa foi de 4,16% para 3,85%. Para a taxa Selic, a mediana permaneceu em 14,75% ao final deste ano, embora a curva de juros tenha mostrado aumento das apostas em uma elevação da taxa básica na reunião desta semana.

Um outro sinal de arrefecimento da inflação vieram dos índices da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) caiu 0,97% em junho, após a queda de 0,01% em maio. A queda foi ligeiramente mais intensa do que a apontada pela mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 0,92%. E o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) moderou o ritmo de alta a 0,25% na segunda quadrissemana de junho, após elevação de 0,41% no período anterior.

"O início da semana é marcado por uma recuperação dos mercados, apesar da escalada militar no Oriente Médio. O pano de fundo dessa recuperação, no entanto, esconde uma das mais dramáticas ofensivas do século: os ataques de Israel ao Irã, que avançaram de forma decisiva no fim de semana", pontua em relatório o economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez.

Conforme Marcelo Vieira, head da mesa de renda variável da Ville Capital, apesar da troca de "tapas" entre Israel e Irã, nenhuma medida fora do "esperado" foi tomada até então e as maiores potencias já se prontificaram a mediar o conflito. "Fora isto, no boletim Focus de hoje a expectativa de inflação foi revisada para baixo enquanto o PIB 2025 foi para cima", afirma.

Por volta das 11h20, o petróleo caía mais de 3,00%. As ações da Petrobrás tinham sinais distintos: PN caía 0,68% e ON subia 0,14%. Apesar da elevação só de 0,21%, Vale avançava em torno de 3,00%, refletindo nos demais papéis do setor de metais na B3.

A Vale obteve licença prévia para o projeto de cobre Bacaba, que visa estender a vida útil do Complexo Minerador de Sossego. Papéis de grandes bancos também eram destaque de alta. Das 87 ações da carteira teórica, só seis cediam.

(Com Agência Estado)

 

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