A referência é a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Na comparação dos acordos de maio, 815 registrados, com os de abril (314), houve uma queda, de 20,1% para 12%, no porcentual de reajustes iguais à variação do índice. Por outro lado, os acordos que resultaram em ganhos reais - ou seja, reajustes acima da inflação - ainda são maioria e subiram de 61,8% para 67,9%.
Segundo o Dieese, o desempenho das negociações de maio pode ser reflexo do aumento da inflação, que chegou em 5,32% na data-base.
Para as categorias com data-base em junho, o reajuste necessário será menor, de 5,20%, igual ao observado em abril.
Na média, as negociações de maio terminaram com reajustes acima da inflação de 0,78%, um pouco acima das duas datas-bases anteriores: 0,74 em março; 0,73% em abril.
Quando se considera o período de 12 meses até maio - ou seja, desde junho do ano passado -, o porcentual de acordos coletivos com ganhos reais é de 79,4%, enquanto os reajustes iguais à inflação somam 14,4% do total e os inferiores ao índice inflacionário correspondem a 6,2%.
(Com Agência Estado)
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