Segundo a S&P, os participantes da pesquisa relataram que a concorrência, os entraves financeiros e um ambiente de demanda em desaceleração contribuíram para essa queda da atividade.
Em nota, a Diretora Associada de Economia da S&P Global Market Intelligence, Pollyanna de Lima, destacou que houve "contrações claras" nas entradas de novos negócios e na atividade do setor de serviços como um todo.
"Apesar de terem diminuído pelo segundo mês consecutivo, as pressões inflacionárias permaneceram historicamente elevadas. As empresas citaram a fragilidade cambial como o principal fator responsável pelo aumento das despesas, com os custos de alimentos, combustíveis, materiais e aluguéis aumentando", detalha ela.
A despeito do cenário atual negativo, com inflação persistente e juros altos, Lima observa que os empresários da área se mostraram "um pouco mais otimistas" em relação às perspectivas para o setor à frente, na comparação com o sentimento captado em março.
PMI Composto
A S&P Global também reportou que o PMI composto, que mede a atividade dos setores industrial e de serviços conjuntamente, recuou de 52,6 pontos em março para 49,4 pontos agora, também indicando contração para a atividade.
A S&P sublinha que, à medida que a atividade de serviços passou a contrair, o crescimento da produção industrial desacelerou. Entre março e abril, o PMI industrial passou de 51,8 para 50,3.
(Com Agência Estado)
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