Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em baixa de 2,53% (US$ 1,61), a US$ 61,87 o barril. Já o Brent para novembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 2,22% (US$ 1,49), a US$ 65,50 o barril. Na semana, o WTI e Brent cederam 3,34% e 2,93%, respectivamente.
Segundo a Bloomberg, a Arábia Saudita, líder da Opep+, quer que o grupo considere retomar a alta da produção de petróleo antes do prazo previsto, em meio a uma ofensiva para recuperar participação de mercado. A defesa da fatia de mercado ocorre em um contexto em que países como Angola buscam ampliar a produção.
A Capital Economics pontua que o cartel deve fazer uma pausa antes de aumentar ainda mais a produção no segundo trimestre de 2026. Ainda assim, com os preços tendo encontrado algum apoio durante o verão do Hemisfério Norte, o grupo pode sentir que tem espaço para trazer mais oferta de volta ao mercado mais cedo, acrescenta a consultoria.
Já a Ministra das Finanças indiana, Nirmala Sitharaman afirmou que o país "sem dúvida comprará petróleo russo", embora o presidente dos EUA, Donald Trump, tenha ameaçado mais retaliações à Índia.
Apesar das baixas recentes da commodity, os riscos geopolíticos continuam elevados, com receios crescentes de novos ataques russos à Ucrânia, diz o Swissquote Bank. Ainda não há planos para uma possível conversa entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e Trump, mas o contato poderia ser organizado rapidamente, disse o Kremlin nesta sexta-feira.
Traders também acompanharam o relatório payroll de agosto, o qual mostrou uma criação de empregos abaixo do esperado nos EUA e aumentou temores de uma desaceleração econômica.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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