Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em queda de 2,65% (US$ 1,81), a US$ 66,57 o barril. Já o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), recuou 2,21% (US$ 1,55), a US$ 68,64 o barril.
Para a Capital Economics, com o aumento da oferta da commodity se consolidando, após o possível aumento da produção a até 6 milhões de bpd até 2027 pelos Emirados, os fundamentos do mercado começam a se inclinar para uma correção nos preços ao longo dos próximos anos. Além disso, o petróleo também seguiu pressionado durante o dia por um dólar mais forte, que foi impulsionado pelos novos anúncios comerciais de Trump.
Exercendo influência contrária, a Opep+ está discutindo determinar uma pausa nos novos aumentos na produção do óleo após uma possível ampliação em setembro, que deve ser definida na reunião do começo de agosto. Em outro relatório divulgado hoje, a Opep afirmou que a demanda global por petróleo deve continuar crescendo nas próximas décadas e alcançar quase 123 milhões de bpd em 2050. Segundo a organização, o aumento deve ser liderado especialmente por Índia, Ásia, Oriente Médio e África.
Embora a possível oferta extra da Opep+ possa aliviar os preços dos derivados até o outono do Hemisfério Norte, o Bank of America (BofA) projeta o Brent em média de US$ 64 por barril no segundo semestre. Para o banco, um ponto-chave para o chamado mercado do Atlântico - uma referência que engloba a Europa Ocidental, os EUA, Canadá e América Latina - é quando os estoques da China ficarem saturados e quando Europa e EUA começarem receber o excesso de barris da Opep+.
Ontem, o Departamento de Energia (DoE) dos EUA informou que os estoques de petróleo no país subiram 7,07 milhões na semana passada.
(Com Agência Estado)
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