Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em alta de 2,82% (US$ 1,88), a US$ 68,45 o barril. Na semana, o WTI acumulou alta de 3,10%. Já o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 2,51% (US$ 1,72), a US$ 70,36 o barril - avanço de 2,90% na semana.
A AIE destacou estoques baixos e tensões de oferta, mas cortou a projeção de demanda para 2025. Apontou ainda que a Arábia Saudita produziu acima da cota da Opep+ em junho, informação contestada por Riad, que afirmou estar dentro do limite.
Na oferta, o Commerzbank destaca que a produção dos EUA não deve crescer significativamente nos próximos meses devido à queda na atividade de perfuração, limitando a expansão da oferta americana e dando suporte aos preços globais. Após o relatório da AIE, o petróleo chegou a recuar, mas se recuperou também com o avanço das tensões geopolíticas. Conforme mostrou reportagem do Broadcast, a escalada da oferta tem sido mais rápida que à da demanda globalmente.
No Oriente Médio, as tensões se elevaram após ataques de rebeldes houthis a embarcações comerciais no Mar Vermelho, reacendendo alertas sobre o risco à navegação em uma das principais rotas comerciais do mundo.
Apesar da recuperação dos preços nesta sexta, a Capital Economics vê um cenário mais frágil à frente. Para a consultoria, o aumento da produção pela Opep+ tende a gerar um "superávit significativo" no mercado ainda neste ano, diante de uma demanda que permanece estagnada, especialmente nos EUA e na Europa. "O mercado não está particularmente sedento por mais petróleo", afirmou a casa. A Capital projeta o Brent em queda para US$ 60 ainda em 2025 e para US$ 50 ao longo de 2026.
(Com Agência Estado)
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