Na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), o ouro com vencimento em dezembro encerrou em alta de 0,75%, a US$ 3.705,8 por onça-troy.
O dólar subia ante principais pares e pressionava os preços do ouro e de commodities denominadas na moeda americana, dada a correlação negativa entre os valores dos insumos denominados na moeda americana e o câmbio.
A despeito da alta, os contratos futuros de ouro ainda seguiam sem força para rever o nível inédito de US$ 3,724,9 marcado na segunda-feira. Na máxima da sessão de hoje, o contrato atingiu US$ 3.709,5.
Os negócios com o metal seguem assimilando um otimismo cauteloso em relação às perspectivas de política monetária do Fed. "O tom do Fed em relação aos futuros cortes de juros foi menos "dovish" do que o esperado após a conclusão da reunião de setembro", afirmam analistas do ANZ. Mesmo assim, a expectativa ainda é de continuação do alívio, o que pode sustentar os preços do metal.
Após o fim do período de silêncio do Fed, dois integrantes do BC se manifestaram em público nesta sexta-feira. O diretor do Stephen Miran disse que não acredita que um corte de 50 pontos-base na taxa de juros do país preocuparia os mercados. "É um ritmo equilibrado. Chegar à taxa neutra em meio ponto por vez é razoável", disse, em entrevista à CNBC. Também em entrevista à mesma emissora, o dirigente da unidade de Minneapolis, Neel Kashkari, repetiu que concordou com o corte de juros do banco central dos EUA desta semana e reiterou que mais duas reduções do mesmo tamanho até o fim do ano seriam "apropriadas".
Na semana, o contrato do ouro subiu 0,52%, completando a quinta alta semanal.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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