Musalem ponderou que os dirigentes ainda não terminaram o trabalho de controlar a inflação e reduzir os preços para a meta de 2% de maneira sustentável. "É prematuro prever qual será nossa decisão em outubro", ressaltou, ao ser questionado.
O dirigente estimou que o núcleo da inflação ao consumidor (CPI, em inglês) deve estar próximo de 3%, acima da meta e impulsionado por tarifas. Seu cenário é de que os preços devem desacelerar a 2% até o segundo semestre de 2026, mas apontou que, além das tarifas e da redução na oferta de mão de obra do mercado de trabalho, muitos outros fatores ainda representam riscos de alta para a inflação.
Neste ambiente incerto, Musalem defendeu que a dependência de dados não é "olhar para o passado", mas sim monitorar a economia e computar informações importantes para atualizar modelos e projeções futuras.
O comentário se contrapõe a críticas feitas pelo diretor do Fed Stephen Miran sobre o sistema de tomada de decisão do banco central.
Ao ser questionado sobre expectativas para a leitura mensal do CPI, O dirigente frisou que não toma decisões com base em uma leitura única de dados e que não fará isso mesmo em meio ao shutdown do governo dos EUA - que chegou nesta sexta ao 17º dia com dados oficiais suspensos. Musalem, que vota nas decisões do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, em inglês) neste ano, disse que a distrital de St. Louis está trabalhando em seus próprios levantamentos de dados.
(Com Agência Estado)
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