O deputado reiterou que o governo federal foi surpreendido pela tomada de decisão de Motta, principalmente após a reunião entre o presidente da Câmara, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Ele reiterou que Motta está cometendo um grande erro e que a consequência imediata é um contingenciamento imediato de R$ 12 bilhões, pois a oposição quer "tirar dinheiro" do Planalto.
"É uma espécie de estrangulamento do governo do presidente Lula. Eu acho que a gente não pode antecipar a eleição de 2026 para este momento", disse Lindbergh. "Estão querendo passar um recado. Eu acho que estão passando um recado ruim ao Brasil."
Segundo o deputado, os fatores que influenciaram a reviravolta contra o Executivo envolve uma questão do lobby das empresas de setores econômicos.
O petista disse ainda que haverá uma audiência pública sobre emendas parlamentares na próxima sexta-feira, 27, convocada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Flávio Dino.
"Se cortar mais R$ 12 bilhões este ano, você corta programa social, e a nossa alternativa é muito razoável: cobrar um pouco dos que ganham mais. (...) Tem que tributar os mais ricos, aquele 0,01% da população brasileira", diz Lindbergh. "Espero que tenha uma reviravolta porque aqui todo mundo vai perder (...) Nós estamos abertos para discutir corte de despesa."
Contato: geovani.bucci@estadao.com
(Com Agência Estado)
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