O programa representou 47% dos lançamentos totais do mercado no segundo trimestre (ante 53% no mesmo período do ano anterior) e 46% das vendas (ante 42% no mesmo período do ano anterior). Os dados foram divulgados hoje pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).
O economista Celso Petrucci afirmou que o orçamento destinado ao financiamento de obras do MCVM estava acabando na metade do ano, mas já foi ampliado. "Pode ser que a queda nos lançamentos tenha a ver com essa falta de recursos em junho e julho", comentou.
Petrucci disse que a ampliação do orçamento foi importante para assegurar a continuidade dos lançamentos. "A roda do MCMV não pode parar. É o programa que oferta imóveis na maior parte do País para a população que tem menor renda".
O presidente da CBIC, Renato Correia, defendeu que o início de conversas para revisão dos parâmetros de contratação dentro do MCMV. Como as discussões sobre novos parâmetros geralmente levam seis meses, e a aprovação de tais medidas levam outros seis meses, seria importante já colocar o assunto na pauta junto do governo federal. "Já tem dois anos desde última alteração do Minha Casa Minha Vida. Seria interessante alinhar os novos parâmetros", defendeu, lembrando que a demora para implantar ajustes no ciclo anterior, em 2023, geraram alguns gargalos para contratação.
(Com Agência Estado)
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