Ele também negou que haverá qualquer tentativa de mudança de meta do resultado primário para o ano que vem e que todos os ministérios da equipe econômica estão "alinhados" em relação ao cumprimento do alvo, que em 2026 é de um superávit primário de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB).
Ao comentar sobre a necessidade de equilíbrio fiscal, Haddad também disse que é importante lembrar que o próprio crescimento do PIB contribui para a melhora do ambiente fiscal. "Eu já disse e repito: não acredito que o Brasil consiga estruturar as contas públicas sem olhar também para a questão do crescimento. Isso se confunde com leniência com a inflação", afirmou o ministro.
Haddad também lembrou que novos gastos, que não existiam antes, ganharam "peso" no Orçamento, como as emendas parlamentares e os precatórios.
"Até pouco tempo atrás, as emendas eram coisa de R$ 5 bilhões. Hoje estão em R$ 53 bilhões. Alguém lembrou que precisava de uma fonte de financiamento para honrar essas emendas?", questionou o ministro.
Apesar dessas questões, o ministro da Fazenda defendeu que, na média dos últimos dez anos, o gasto público estava em 19,5% do PIB e que hoje está abaixo de 19%, e que isso acontece sem que houvesse cortes em áreas essenciais, como a educação.
(Com Agência Estado)
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