A organização menciona que a leve melhora nas perspectivas, em comparação ao documento publicado em julho, reflete a adaptação gradual às tensões comerciais. O FMI, porém, destaca que as revisões ainda estão abaixo da média registrada antes da pandemia de covid-19, de 3,7%.
"A economia global demonstrou resiliência aos choques da política comercial, inclusive porque esses choques se materializaram em menor escala do que o esperado no início, mas o impacto das mudanças nas políticas está se tornando visível em dados mais recentes", pondera o relatório.
Para o fundo, no entanto, a incerteza da política comercial deve permanecer elevada pelo menos até 2026, levando em consideração o adiamento das tarifas entre a China e os Estados Unidos até novembro e pelos processos judiciais americanos para a imposição de tarifas.
Condições financeiras
Ainda, o FMI cita que as condições financeiras globais permanecem "acomodatícias" em relação aos padrões históricos e que grande parte dos ganhos do mercado acionário do ano advém de uma alta nas ações de inteligência artificial (IA).
Em relação à política monetária global, a organização projeta que os bancos centrais nas principais jurisdições devem adotar trajetórias diferentes em suas decisões sobre taxas de juros, refletindo diferenças na extensão das pressões inflacionárias.
Nos EUA, a expectativa é que a taxa básica de juros caia para 3,50-3,75% no final de 2025 e atinja sua faixa terminal de 2,75-3,0% por volta do final de 2028 (do nível atual entre 4,00% e 4,25%); na zona do euro, a projeção é de juros estáveis em 2%; enquanto, no Japão, espera-se que as taxas de juros sejam elevadas.
(Com Agência Estado)
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