Um histórico de gestão fiscal conservadora e a posição de principal emissor da zona do euro também apoiam a avaliação, conforme a instituição. Com isso, a maior economia da Europa dispõe de flexibilidade financeira e enfrenta baixos custos de financiamento, ainda de acordo com a análise.
A Fitch prevê que a Alemanha terá espaço fiscal para acomodar o crescente gasto com defesa prometido pelo novo governo do chanceler Friedrich Merz. A previsão da agência é de que a dívida cresça de 62,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 para 70,4% do PIB em 2029.
"O índice de dívida se compara favoravelmente à média da zona do euro de 87,4% do PIB, mas está significativamente acima da mediana de países classificados como 'AAA', de 39,4% do PIB", afirma.
A Fitch projeta ainda crescimento econômico lento de 0,1% em 2025, sob o peso de incertezas relativas às tarifas americanas. Um volume maior de despesas públicas deve elevar a expansão para uma média de 1,1% entre 2026 e 2027, estima a agência.
"O principal risco a curto prazo advém de desdobramentos externos, mas os desafios a longo prazo, incluindo os custos energéticos e a concorrência da China, significam que serão necessárias reformas adicionais para aumentar o crescimento potencial", analisa a Fitch.
(Com Agência Estado)
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