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Economia Quinta-feira, 18 de Setembro de 2025, 09:45 - A | A

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Quinta-feira, 18 de Setembro de 2025, 09h:45 - A | A

Dólar à vista abre em queda de 0,08%, a R$ 5,29, pós Copom e Fed

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

O dólar à vista abriu esta quinta-feira, 18, com queda de 0,08%, a R$ 5,2967, e intensificou o ritmo ao digerir as decisões de política monetária do Federal Reserve e do Copom. Às 9h40, a divisa no mercado à vista operava com queda de 0,45%, a R$ 5,2767. O dólar futuro estava também em baixa de 0,69%, a R$ 5,290.

No cenário internacional, a moeda americana, contudo, se valoriza frente às principais moedas, enquanto ante os emergentes os sinais são mistos. Já os futuros em NY e as bolsas europeias operam no terreno positivo.

A fala do presidente do Fed, Jerome Powell, nesta quarta-feira, 17, deu o tom: o BC americano iniciou o ciclo de flexibilização com um corte de 25 pontos-base e sinalizou que os próximos passos serão graduais. O mercado trabalha com duas novas reduções ainda em 2024, movimento que tende a ajudar os emergentes.

Nesta quinta-feira, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos informou que o número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caiu 33 mil na semana até 13 de setembro, a 231 mil. O resultado ficou abaixo da previsão de analistas consultados pela FactSet, de 242 mil solicitações, o que ajuda, porém, a alta do dólar no mercado internacional.

Na Europa, o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) manteve sua principal taxa de juros em 4%, em um ambiente de pressões inflacionárias e crescimento fraco no Reino Unido. Já o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, lembrou que o ciclo de cortes iniciado em junho pode não estar concluído, reforçando a postura dependente de dados. O banco central da Noruega cortou sua taxa básica de juros em 25 pontos-base, a 4%, e o BC da África do Sul também divulga sua decisão sobre juros hoje, às 10h.

Por aqui, o dólar reflete a leitura do comunicado "hawkish" do Copom. O BC manteve a Selic em 15% e reforçou que os juros seguirão elevados por "período bastante prolongado", descartando cortes no curto prazo. Analistas destacam que a autoridade monetária segue preocupada com expectativas desancoradas e mercado de trabalho aquecido.

O pano de fundo doméstico também carrega fatores políticos. Na noite desta quarta-feira, a Câmara aprovou regime de urgência para o projeto que trata da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, um dia depois da votação da PEC da Blindagem. Além disso, pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta manhã de quinta mostra o presidente Lula à frente em todos os cenários para 2026, vencendo adversários em segundo turno.

Na agenda do dia, o destaque fica com a participação pós-Copom do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento sobre crédito consignado. Ele iniciou sua fala defendendo a autonomia do BC. Também serão divulgados a sondagem industrial da CNI, às 10hs.

Na quarta-feira, o dólar à vista fechou em alta de 0,06%, a R$ 5,3012, e interrompeu o ciclo de cinco pregões consecutivos de queda da moeda ante o real. O dólar futuro para outubro também subiu 0,24%, a R$ 5,3265.

(Com Agência Estado)

 

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