O setor de serviços acumulou um ganho de 1,6% em quatro meses de consecutivos de altas: fevereiro (0,9%), março (0,3%), abril (0,4%) e maio (0,1%).
Embora as atividades que mais tenham sustentado o desempenho dos serviços sejam empresariais, há influência também do mercado de trabalho aquecido, via consumo das famílias tanto de bens quanto de serviços.
"O consumo de bens acaba rebatendo no setor de serviços", disse Lobo. "As empresas classificadas no setor de serviços fazem intermediação do consumo de bens, por meio das plataformas eletrônicas, por meio de aplicativos."
A ligeira alta de 0,1% no volume de serviços em maio ante abril foi acompanhada por três das cinco atividades investigadas: serviços profissionais, administrativos e complementares (0,9%), outros serviços (1,5%) e informação e comunicação (0,4%). Na direção oposta, houve redução nos transportes (-0,3%) e nos serviços prestados às famílias (-0,6%).
Os serviços às famílias recuaram pelo segundo mês consecutivo em maio, mas Lobo vê o resultado como apenas acomodação, após uma alta mais forte em meses anteriores em meio ao emprego aquecido.
"É uma pequena devolução em relação a ganhos recentes, não sinaliza ainda algum tipo de inflexão do cenário de ganhos deste setor", afirmou. "Quanto maior a massa salarial e menor o desemprego, essas variáveis em geral contribuem para o aumento do consumo, seja de bens seja de serviços."
Nos últimos dois meses, houve contribuição positiva também da queda nos preços das passagens aéreas, que impulsionou o volume de transporte aéreo via deflator.
"O crescimento do transporte aéreo nos dois últimos meses leva a um aumento dos serviços como um todo", lembrou.
(Com Agência Estado)
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