A instituição aponta que, em seu último comunicado, o BC afirmou que "o comitê seguirá vigilante".
Desde 2019, observa o UBS BB, depois que esta frase foi usada, o encontro seguinte do Copom nunca terminou com uma mudança na Selic.
"Portanto, acreditamos fortemente que o BC parou o ciclo de alta e vai adotar uma abordagem 'high for long'", diz o documento, referindo-se à perspectiva de juro alto por longo tempo.
Na visão do UBS BB, o que importa agora é a partir de quando o BC dará início a um ciclo de redução da taxa básica de juros - o que, na avaliação do banco, não deve ocorrer antes de abril de 2026, para que a inflação convirja à meta de 3% no horizonte relevante para a política monetária. Um cenário alternativo seria de um corte em março, com maior probabilidade do que em junho, destacam os analistas.
"Acreditamos que quando o BC começar a cortar a Selic, vai adotar um ritmo de 50 pontos-base por reunião, com a taxa encerrando 2026 em 11,75% e possivelmente atingindo 9% no longo prazo", diz o UBS BB no documento.
A instituição estima que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficará acima da meta em 2025 e também em 2026, com alta de 5% e 4%, respectivamente.
(Com Agência Estado)
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