A estatal afirma que a descoberta coloca a China "na liderança global" na busca por urânio em grandes profundidades e abre caminho para novas formas de encontrar esse recurso essencial para a produção de energia nuclear. A jazida foi encontrada em uma área remota e desabitada, em camadas de rocha até então pouco exploradas. Segundo a CNNC, isso preenche uma "lacuna importante" na exploração de urânio em áreas cobertas por desertos.
A descoberta foi possível graças ao uso de tecnologias modernas de mapeamento, como imagens de satélite, levantamentos aéreos e perfuração profunda. "A China criou um sistema integrado, ecológico e eficiente de prospecção de urânio em áreas desérticas", diz a CNNC.
O trabalho foi feito por uma equipe de cientistas do Instituto de Pesquisa em Geologia do Urânio de Pequim e de uma equipe geológica da própria CNNC. Eles desenvolveram um novo modelo para prever onde pode haver urânio no subsolo e criaram técnicas para perfurar formações geológicas complexas, segundo o comunicado. Para a CNNC, o avanço representa uma "descoberta pioneira" em termos de localização, tipo de rocha, profundidade e método de exploração.
(Com Agência Estado)
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