A redução reflete a contração de alguns setores da indústria, já percebida nos últimos meses e o novo reflexo da política tarifária dos Estados Unidos, que diminuíram a demanda por transporte. A queda do dólar também ajudou a aliviar custos e com a taxa básica de juros mantida em 15% ao ano, o cenário permaneceu estável, favorecendo a retração.
Alguns fatores evitaram uma queda maior. O escoamento da segunda safra de milho manteve a procura por transporte, o reajuste do piso da tabela de frete em julho ainda impactou os preços e o diesel registrou leve aumento no mês. Segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o diesel comum subiu 0,65% em agosto e foi vendido, em média, a R$ 6,19. O diesel S-10 avançou 0,81%, alcançando R$ 6,22.
"O resultado de agosto mostra como diferentes fatores se equilibraram. A menor atividade da indústria pressionou os preços para baixo, enquanto a safra de milho, a tabela de frete e o aumento do diesel impediram uma redução mais acentuada", explica Vinicios Fernandes, Diretor da Edenred Frete.
Para os próximos meses, a expectativa é de pequenas oscilações no índice, influenciadas pelo comportamento dos combustíveis, pelo câmbio e por possíveis alterações regulatórias.
O IFR é um índice do preço médio do frete e sua composição é levantada com base nos dados exclusivos das 8 milhões de transações anuais de frete e vale-pedágio administradas pela Edenred Repom.
(Com Agência Estado)
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