A Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá negou o pedido do vereador João Emanuel (PSD), que solicitou a prorrogação do prazo para apresentar a sua defesa na investigação instaurada pela Comissão sobre quebra de decoro parlamentar decorrente da Operação Aprendiz. Segundo a comissão, a extensão do prazo seria uma estratégia do advogado de defesa do vereador, Eduardo Mahon.
"Esta Comissão não trabalha com subterfrágios. Trabalhamos com base na veracidade dos fatos e garantimos que toda documentação foi entregue em mãos para ele. Então tiveram tempo hábil para analisar o processo", disse o vereador Oseás Machado (PSC) que compõe a Comissão.
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O grupo acredita que as alegações da defesa do parlamentar são infundadas. "O João Emanuel recebeu a citação e o recebimento dos materiais na presença de três testemunhas. Além disso, assinou o recebimento, que comprova o recebimento de tudo. Nós entregamos toda a documentação para ele, nada foi deixado de lado", afirmou o vereador.
A defesa de João Emanuel alega que não recebeu do grupo um DVD que integra os documentos analisados durante a investigação. Por conta disso, quer que o prazo de cinco sessões ordinárias seja contado a partir desta semana, e não desde o último dia 6, dia em que foi notificado. Com o prazo atual, João Emanuel deve apresentar a defesa na próxima terça-feira (25).
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“Eu nunca vi um negócio desses. A prova central que eles usam é a fita eles não mandam pra gente. O que querem que a gente faça? Pedir ‘amigão’ você precisa mandar o DVD? Eles negam que não tenham enviado, mas como advogado o quer que a gente faça? Vamos impetrar mandado de segurança alegando que se negaram”, disse Mahon.
De acordo com a Comissão, a solicitação de João Emanuel será respondida por meio de um documento oficial nesta sexta-feira (21). Como o pedido foi negado, o social democrata deve apresentar a sua defesa na sessão de terça-feira (25).
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