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Política Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2014, 10:42 - A | A

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Quarta-feira, 22 de Janeiro de 2014, 10h:42 - A | A

POLITEC ATESTA

Para relator, situação de João Emanuel 'complica' após laudo

Vereador Saad, relator do processo de investigação contra João Emanuel, garante que defesa de vereador ficará complicada já que laudo da Politec atesta que vídeo não foi montado

PABLO RODRIGO






O vereador Ricardo Saad (PSDB), relator do processo de investigação contra o ex-presidente da Câmara Municipal, vereador João Emanuel (PSD),  em andamento na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Casa de Leis, afirma que o
laudo técnico da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que confirma a veracidade do teor do vídeo em que João Emanuel foi flagrado admitindo prática de propina na Câmara, 'complica' a situação do socialdemocrata.

O laudo foi solicitado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) que comandou as investigações da Operação Aprendiz e deve chegar as mãos de Saad ainda nesta quarta-feira (22). Segundo o vereador, o documento passa a ser a peça mais importante no processo de investigação, tendo em vista que o principal argumento de defesa do vereador investigado era de que houve montagem no vídeo gravado pela Ruth Hércia, proprietária dos terrenos envolvidos no esquema.

“Agora à tarde vou solicitar que o presidente da Comissão de Ética, vereador Toninho de Souza (PSD), para que ele solicite do Gaeco esse laudo técnico para anexarmos ao processo e dar procedimento na análise do pedido de cassação. Agora com esse laudo, só piorou a situação do vereador João Emanuel, porque com o laudo feito, comprovando que o vídeo é verídico, derruba a tese da defesa dele. Mas vamos aguardar o recebimento, vamos analisar e vamos abrir o prazo de defesa para ele [João Emanuel] para concluir sem fazer nenhum Pré-julgamento”, disse o relator.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Relator do processo contra João Emanuel, vereador Ricardo Saad diz que situação de vereador 'complica' após laudo


Segundo a assessoria do Ministério Público Estadual (MPE/MT), o material foi encaminhado à Politec em 16 de dezembro de 2013 por conta das declarações feitas po João Emanuel  à imprensa de que houve edição, montagem/trucagem no material recebido pelo Gaeco com intuito de comprometê-lo politicamente.

“De acordo com o resultado do laudo, as análises de coerência perceptiva e contextual bem como sincronismo entre áudio e vídeo indicam a inexistência de qualquer tipo de montagem ou fraude. Já em relação ao exame óptico e acústico, a conclusão foi de que o vídeo é formado por um trecho contínuo, conexo e com coerência entre áudio e vídeo”, diz a nota do MPE.

Já o advogado Eduardo Mahon, que defende Emanuel, disse estar tranquilo quanto ao laudo emitido pela Politec, porque a defesa do acusado não teve acesso ao pedido e não indicou nenhum técnico para acompanhar o laudo.

“Estou tranquilo porque mesmo com esse pedido de laudo feito pelo Gaeco, o vídeo ainda continua não sendo prova. Porque não comuniciou a defesa do vereador João Emanuel para que ele indicasse um técnico para acompanhar o laudo? Então, quando o inquérito virar ação, nós vamos pedir que o vídeo deixe de ser prova no processo e também pediremos um novo laudo, com a participação da defesa do vereador”, explicou Mahon.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Advogado Eduardo Mahon e vereador João Emanuel


ENTENDA O CASO

O Gaeco deflagrou no final de novembro de 2013, a “Operação Aprendiz”, cuja finalidade foi desarticular o esquema criminoso de desvio de dinheiro público através de fraude em licitação no âmbito das compras realizadas pela Câmara Municipal de Cuiabá.

Oito mandados de busca e apreensão foram realizados na Câmara Municipal de Cuiabá, na residência do presidente João Emanuel, na gráfica Propel, no cartório Segundo Serviço Notarial e Registral de Várzea Grande, em um escritório de contabilidade e três residências na capital.

Um dia após a operação, a juíza Selma Rosane Santos Arruda determinou o afastamento liminar (decisão provisória) de Emanuel Lima da sua função de presidente da Câmara de Cuiabá. A decisão foi tomada, após pedido foi feito pelo Ministério Público por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

TVCA Reprodução

João Emanuel em gravação


No dia três de dezembro de 2013, João Emanuel anunciou a sua destituição da presidência do Legislativo. Em um discurso no plenário que durou aproximadamente 12 minutos, o vereador explicou que a medida foi tomada, pois ele está sendo “linchado sem qualquer instrumento de defesa”.

Ontem (21) os vereadores membros da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá realizaram a primeira reunião com objetivo de deliberar a respeito do processo em desfavor do ex-presidente da Casa de Leis, João Emanuel (PSD). O trabalho pode resultar no pedido de cassação do mandato do socialdemocrata por quebra de decoro parlamentar.

A partir de quatro de fevereiro, data em que a Casa retorna do recesso, João Emanuel já será notificado e terá 15 dias para encaminhar por escrito sua defesa. Posteriormente, a Comissão terá mais 15 dias para analisar o pronunciamento do socialdemocrata. Em decorrência dos prazos e detalhes da investigação, Toninho garantiu que os trabalhos estão em andamento antes do retorno do recesso parlamentar devido ao volume de páginas a serem estudadas.

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valter do forno 22/01/2014

CHEGA DE PIZZA...TÁ NA HORA DESSA CAMARA DAR UMA LIÇÃO NO APRENDIZ...VAMOS CASSAR...CADE OS JOVENS NESSA HORA...VAMOS PROTESTAR NA CAMARA!!!

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