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Justiça Terça-feira, 17 de Dezembro de 2013, 11:29 - A | A

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Terça-feira, 17 de Dezembro de 2013, 11h:29 - A | A

EFEITO VÍDEO

Promotores requerem cassação do mandato de João Emanuel e multa de R$ 5,5 mi

Na ação, os promotores pedem ainda o pagamento de R$ 4 milhões a título de dano moral e coletivo pelo vereador a favor do Hospital de Câncer e a perda de direitos políticos por 10 anos

JONAS DA SILVA

(Atualizada às 12h11)





Promotores de Justiça ajuizaram Ação Civil Pública por Improbidade Administrativa para pedir cassação de mandato do ex-presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel Lima (PSD).

Na ação, os promotores pedem ainda o pagamento de R$ 4 milhões a título de dano moral e coletivo pelo vereador a favor do Hospital de Câncer, perda de direitos políticos por 10 anos e multa civil de R$ 1,5 milhão.

O vereador renunciou ao cargo após as investigações do Ministério Público sobre fraudes com terrenos e licitação na Câmara de Cuiabá virem a público na Operação Aprendiz.

"Por agir visando interesse pessoal reprovável, por desprezar os princípios basilares da administração pública, protagonizou episódio que envergonhará todo o legislativo cuiabano por muito tempo e, assim, por não merecer o status de Vereador (representante do povo) é que deve ter o seu mandato cassado", consta na ação de segunda-feira (16).



Os promotores embasaram o pedido, entre outros, no vídeo gravado pela empresária Ruth Hércia onde veio a público a participação do vereador em falsificação de documentos para adquirir terrenos de terceiros. O material foi obtido antes da Operação Aprendiz para investigar as irregularidades. A gravação teve orientação do advogado José Rosa.

A defesa de João Emanuel, advogado Eduardo Mahon, afirma que a empresária é vítima do filho, que teria sido pressionado por Caio Freitas, seguranças e pessoas ligadas a João Emanuel.

A empresária tinha terreno em seu nome e foi pressionada para repassá-lo para o agiota Caio Cesar de Freitas. Em seu argumento, o MP também relaciona fraudes em licitações da Câmara de Cuiabá.
No dia da operação, duas decisões da Justiça, uma criminal, e outra cível, por improbidade administrativa afastaram João Emanuel da função de presidente.

Marcos Lopes/HiperNotícias

João Emanuel foi flagrado em vídeo de investigação em que negocia falsificação de documento de terreno

Segundo o Ministério Público, no vídeo “o que se vislumbra é um verdadeiro festival de atos de improbidade praticados pelo ora requerido João Emanuel. O teor do vídeo em comento chega a causar náuseas pela forma tranquila com que o requerido (então Presidente da Câmara) propõe à Sra. Ruth Hércia os mais sórdidos esquemas para se fraudar o processo licitatório de aquisições de produtos gráficos pela Câmara Municipal que presidia”.

Assinam a ação os promotores Roberto Turim, Gilberto Gomes, Sérgio Silva da Costa, Clóvis de Almeida Júnior, Célio Fúrio, Wagner Fachone e Mauro Zaque, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa.

Vereadores sinalizaram na segunda-feira que eventual cassação de João Emanuel pela Câmara de Cuiabá só será apreciado em 2014.

JOÃO EMANUEL

Em entrevista ao HiperNotícias, o vereador João Emanuel afirma que soube da ação por meio da Imprensa. E que vai se inteirar do assunto para poder responder às dúvidas e questionamentos.

"Não tomei conhecimento ainda dessa decisão, que é mais uma ação judicial contra minha pessoa. Assim que tiver conhecimento, vou tomar as providências cabíveis e vou pronunciar melhor", argumentou.

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