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Cidades Terça-feira, 05 de Abril de 2011, 20:17 - A | A

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Terça-feira, 05 de Abril de 2011, 20h:17 - A | A

FUNCIONALISMO

Eliene cobra concurso e aumento salarial para servidores da Secitec

Segundo secretário, baixos salários dificultam atuação da Ciência e Tecnologia. Eliene também cobra Cesar Zilio (SAD) restruturação do PCCS da sua categoria

DA REDAÇÃO

A demora em reestruturar o Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS) dos servidores da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Secitec) e o pouco quadro de funcionários concursados da pasta têm causado a evasão de profissionais efetivos da Secitec. O alerta partiu do secretário de Ciência e Tecnologia, Eliene Lima, ao secretário estadual de Administração (SAD), César Zilio, durante uma reunião nesta terça-feira. As informações são da assessoria da Secitec.

“Há previsão de passarmos de nove para 18 escolas técnicas mantidas pelo governo estadual até 2013. Esse aumento é ótimo, mas o me preocupa é que a Secitec está com dificuldades para ter um quadro de docentes para atender as que nos temos hoje, o que dirá quando as unidades dobrarem em quantidade”, afirmou Eliene Lima, ao defender a realização de concurso público para até 2012.

Eliene também reconhece que os baixos salários dificultam o preenchimento dos cargos na sua pasta. “Hoje, grande parte dos professores das nove escolas técnicas do Estado é de contrato temporário, já que nosso quadro de efetivos é pequeno. Os que são contratados, por não terem estabilidade e pelo salário não atrativo, assim que recebem uma proposta melhor saem, deixando para trás os alunos, o conteúdo a ser aplicado e um grande problema para a Secitec: encontrar um substituto o quanto antes. E isso prejudica a população e ao próprio governo” explica o gestor da Secitec.

De acordo com o presidente do Sinprotec (Sindicato dos Servidores Públicos da Educação Profissional e Tecnológica de Mato Grosso), Valdevino de Souza, o salário dos técnicos das Escolas Técnicas de Mato Grosso é o menor do estado.

De acordo com ele, enquanto os demais técnicos de nível superior do Estado têm como subsídio o valor de aproximadamente R$ 2.300,00, o técnico das escolas técnicas da Secitec com Nível Superior têm remuneração de R$ 1.399,16. Por outro lado, enquanto os professores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat, que pertence também a Secitec) recebem R$ 2.073,07 por 30 horas, e R$ 3.386,02 por dedicação exclusiva, os professores das Escolas Técnicas Estaduais (Nível Graduação), que também têm a prerrogativa de trabalhar com a Educação de Nível Superior (em cursos superiores de tecnologia), recebem R$ 2.032,81 por 40 horas.

CONCURSO

 

Assessoria/Secitec
Presidente do Sindicato da categoria mostra distorções salariais na Ciência e Tecnologia em relação aos demais servidores
Além da reestruturação do PCCS dos servidores públicos da educação profissional e tecnológica de Mato Grosso, Eliene Lima, juntamente com o secretário adjunto, Adriano Breunig, e a superintendente da Educação Profissional, Rita Casseb, cobram a realização do concurso público para o preenchimento de vagas para técnicos e professores nas escolas técnicas. No último concurso realizado pelo Governo, a Secitec foi uma das poucas secretarias não contempladas com a realização do concurso.

“Quem trabalha ou é aluno de alguma das nove unidades técnicas sabe que faltam profissionais. O único concurso foi realizado em 2004, mas nem todos os que passaram assumiram sua vaga por causa dos baixos salários. E muitos dos que assumiram evadiram para outras instituições públicas ou privadas para serem melhores remunerados e valorizados profissionalmente”, afirma o secretário Eliene Lima.

O secretário Cesar Zilio garantiu que dará prioridade ao pleito da Secitec para saber se na peça orçamentária do governo estadual de 2012, em elaboração, há possibilidade de incluir a reestruturação do PCCS dos servidores da Educação Profissional e Tecnológica de Mato Grosso. “Eu tenho que analisar o impacto econômico que o concurso público e a mudança salarial dos funcionários da Secitec irão causar, e, com isso em mãos, saber o que dá para ser feito”, garantiu o titular da Sad.

TAIGS

Outras categorias do funcionalismo público estadual também cobram realinhamento salarial e reestruturação do seu PCCS, a exemplo dos técnicos, agentes e auxiliares da área instrumental, que estão mobilizados e já tiveram várias rodadas de negociação com a Sad, até agora sem nenhuma sinalização que os agrade. Na última assembléia da categoria, realizada na última sexta-feira, os servidores da área instrumental deram até o dia 13 de abril para o governo se manifestar, senão radicalizarão suas mobilizações. Veja mais aqui.

Com informações da assessoria da Secitec.

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Álbum de fotos

Assessoria/Secitec

Assessoria/Secitec

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