Está confirmada para a primeira semana de fevereiro a chegada do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro para cumprir pena na Penitenciária Central do Estado (PCE) em Cuiabá, considerada o maior presídio do Estado e o de “segurança máxima”. Arcanjo deve permanecer em regime fechado numa cela solitária.
A Justiça de Mato Grosso e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) foram comunicadas na última semana sobre a decisão da juíza federal Juliana Maria da Paixão, de Porto Velho - Rondônia. A magistrada negou o pedido para que fosse renovada a custódia de Aracnajo na Penitenciária Federal de Segurança Máxima do município.
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Apontado como chefe do crime organizado no Estado, Arcanjo chegou a ficar preso em Cuiabá após sua extradição do Uruguai, em abril de 2003. Ele foi mantido no Raio 5, tendo sendo inserido no sistema de Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), da então Penitenciária do Pascoal Ramos (hoje PCE).
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o Raio 5 continua sendo o destino de presos considerados de alta periculosidade e é pra lá que o ex-bicheiro deve ser encaminhado, próximo a assaltantes de bancos e homicidas.
Atualmente, a PCE abriga atualmente 2 mil reeducandos e está com perigo de rebelião, por conta da superlotação. Inclusive, no último dia 17, agentes penitenciários descobriram terra no bueiro da prisão oriunda de um suposto túnel aberto para uma fuga em massa.
CRIMES
De acordo com o Ministério Público do Estado (MPE), João Arcanjo Ribeiro participou das mortes de Mauro Sérgio Manhoso, Rivelino Jacques Brunini, Fauze Rachid Jaudy, Valdir Pereira, Leandro Gomes dos Santos, Celso Borges, Mauro Celso de Moraes e do jornalista Sávio Brandão.
Há ainda uma tentativa de homicídio contra Gisleno Fernandes. Todos os delitos foram registrados entre os anos 2000 e 2002, em Cuiabá e Várzea Grande.
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