Cerca de 60 dias de greve dos educadores e os números da paralisação continuam a divergir entre a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT). A assessoria da Seduc afirma que mais de 55% das escolas retornaram as atividades, enquanto o sindicato assegura que menos de 25% estão atuando.
De acordo com a Seduc, o levantamento realizado no último final de semana aponta que 410 das 743 escolas da rede estadual estão trabalhando regularmente. O número conta com as escolas que não aderiram a paralisação.
A secretaria, porém diz que não sabe precisar ao certo o número de profissionais que voltaram às atividades, pois cada escola tem uma quantidade específica de educadores.
Ainda segundo a assessoria, na última sexta-feira (11), foi entregue um documento aos professores dizendo que quem retornar ao trabalho a partir desta segunda-feira não terá o salário cortado e/ou sofrerá as ações que o governo prometeu, como processos administrativos contra os servidores e demissões dos profissionais contratados ou em estágio probatório.
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No entanto, para o presidente do Sintep, Henrique Lopes, o governo está com uma conversa “dúbia", pois o documento entregue pela Seduc, na realidade, voltava atrás com as medidas de represália.
Para Henrique, a categoria não teme a medida, pois ela é inconstitucional e ilegal. “Se estão dizendo que vão cortar o ponto, que cortem. Assim que efetuarem o corte entraremos com as medidas cabíveis para assegurar os nossos direitos”, afirma.
Mesmo diante do cenário, menos de 27% das escolas retornaram da greve. Destes, pelo menos, 3% retornaram apenas parcialmente. Ao todo, foram aproximadamente 190 escolas. “Estamos com um quadro de 80% à 85% dos 36 mil profissionais da educação em greve. É o mesmo panorama da primeira semana da paralisação há mais de dois meses atrás”, explica.
Da mesma maneira que o governo apertou as ameaças, os profissionais decidiram radicalizar o movimento. Na manhã de hoje, por volta de 150 professores ocuparam a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa).
“As obras tiveram vários problemas e o governo sempre conseguiu socorre-los, inclusive, recontratando empresas com um valor bem mais alto. Isto deixou bem claro que a educação não é prioridade da atual administração e por isto decidimos protestar aqui”, afirmou Henrique.
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Para mediar o problema, o Ministério Público do Estado (MPE) convocou o governo do Estado e o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) para uma reunião na tarde de hoje, às 14h, na sede das Promotorias de Justiça da Capital.
Segundo assessoria do MPE, a iniciativa partiu da própria Secretaria e o órgão apenas decidiu acompanhar a discussão.
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Ronaldo 14/10/2013
CHUPA ESSA MANGA ROSA NEIDE, PROVANDO DO SEU PROPRIO VENENO, VOCE QUE AGORA ACHA QUE REALIZAR EMTERRO DO GOVERNADOR E FALTA DE RESPEITO. MAIS VOCE ENTERROU DANTE DE OLIVEIRA, JAIME, JULIO CAMPOS INCLUSIVE CARLOS BEZZERRA DO PARTIDO QUE VOCE AGORA DEFENDE.
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