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Cidades Segunda-feira, 26 de Setembro de 2016, 17:40 - A | A

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Segunda-feira, 26 de Setembro de 2016, 17h:40 - A | A

SODOMA FASE 4

Três membros da família Malouf, Piran e ex-secretário são ouvidos em nova operação

MAX AGUIAR

Diligências da quarta fase da Operação Sodoma terminaram nesta segunda-feira (26) por volta das 15H. Foram cumpridos mandados de busca, apreensão, prisão e condução coercitiva. Além de empresários, supostos laranjas foram ouvidos neste primeiro dia de trabalho. A Polícia Civil espera ouvir ainda nesta semana o ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Um novo pedido de prisão foi expedido contra o peemedebista detido há mais de um ano em Cuiabá. 

 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

ulisses rabaneda

 Ulisses Rabaneda diz que nova  prisão de Silval foi inadequada

Silval, segundo o que aponta as informações da Delegacia Fazendária, seria o líder do esquema que desviou o dinheiro do pagamento da desapropriação do imóvel no Jardim Liberdade, localizado nas imediações do bairro Osmar Cabral, no valor total de R$ 31.715.000,00 à empresa Santorini Empreendimentos Imobiliários Ltda.

 

Ao todo, 50%, ou seja, R$ 15.857.000,00 retornaram  via empresa SF Assessoria e Organização de Eventos, de Propriedade de Filinto Muller em prol do suposto grupo criminoso. Essas investigações são feitas há pelo menos um ano e após o depoimento de alguns laranjas, os policiais chegaram aos responsáveis pelo desvio de dinheiro.

 

De acordo com a investigação, a maior parte do dinheiro desviado no montante de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais)  pertencia ao chefe Silval Barbosa, ao passo que o remanescente foi dividido entre os demais participantes, no caso os ex-secretários, Pedro Nadaf, Marcel De Cursi (ex-secretário de fazenda), Arnaldo Alves de Souza Neto (ex-secretário de Planejamento), Afonso Dalberto e o procurador aposentado Chico Lima.

 

Ao hiperNotícias, o advogado de Arnaldo Alves, Saulo Gahyva, disse que a Operação Sodoma só teve uma nova fase devido declarações do ex-secretário Pedro Nadaf, que está aguardando julgamento com tornozeleira eletrônica e em liberdade condicional. Tanto que, segundo o jurista, Nadaf participou mas não foi preso.

 

 

“Com certeza, essa fase da Operação Sodoma se deu após a delação do Nadaf. Nem ele foi citado dessa vez”, concluiu.

 

A magistrada Selma de Arruda, titular da Vara de Combate ao Crime Organizado de Cuiabá, decretou a manutenção da prisão do ex-governador, junto com Marcel de Cursi, do ex-secretário de Planejamento Arnaldo Alves, Silvio César Correia Araújo, Francisco Gomes de Andrade da Lima Filho e do dono de factoring, Valdir Piran.

 

PJC

OPERAÇÃO sODOMA

Valdir Piran e Arnaldo Alves foram presos em Brasília

Para prestarem interrogatórios foram conduzidos coercitivamente Valdir Piran Junior, Eronir Alexandre, Marcelo Malouf, José Mikael Malouf, Alan Malouf, Willian Soares Teixeira, Catarino da Silva Neto e Eliana Martins da Silva, além do cumprimento de buscas e apreensão em residências e empresas dos investigados.

 

As prisões de Piran e Arnaldo aconteceram em Brasília. Os dois foram detidos em casa e já prestaram depoimento à polícia daquele estado. Na casa de Piran, os policiais durante busca encontraram um cofre com uma arma, munições e relógios. Também fora do Estado foi detido o ex-procurador do Estado, Chico Lima.

 

 

Prisão inadequada

 

O advogado Ulisses Rabaneda, que faz parte da banca de defesa do ex-governador do Estado Silval Barbosa, comentou que a manutenção da prisão de seu cliente, que está há mais de um ano preso no Centro de Custódia, ocorre de maneira inadequada.

 

“Infelizmente, mais  uma prisão decretada com base em depoimento de colaboradores. Na constituição diz que se não pode condenar sem provar, quiçá decretar prisão preventiva. É sintomático. Como se pode observar, pessoas que estão presas alegando o direito constitucional de ficarem em liberdade, permanecem presas. Já delatores estão soltos e nem são citados”, comentou o advogado.

 

Para Rabaneda, não houve exagero, mas sim é mais uma ordem de prisão da Selma Arruda de maneira inadequada. “Não vou utilizar a palavra exagero. O termo certo é inadequada. Essa prisão é inadequada. Não minha compreensão, não há necessidade alguma”, disse o jurista.

 

Ulisses Rabaneda também é advogado do empresário Mikael Malouf. Na operação, Malouf foi levado coercitivamente para a delegacia, onde teve que se explicar sobre dois cheques que caíram em sua conta.

 

“Esses cheques são lícitos. Totalmente lícitos. Ele prestou um serviço e foi pago com esses cheques. Não tem nada de envolvimento com possíveis irregularidades de peculato ou outro crime”, disse o advogado.

 

Foram confirmadas conduções coercitivas para interrogatórios contra: 


Valdir Piran Junior
Eronir Alexandre
Marcelo Malouf
José Mikael Malouf
Alan Malouf
Willian Soares Teixeira
Catarino da Silva Neto
Eliane Martins

São alvos de mandados de prisão:


Ex-governador Silval Barbosa (já preso no Centro de Custódia de Cuiabá)
Marcel De Cursi (também preso)
Arnaldo Alves
Silvio César Correia Araújo 
Valdir Piran

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