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Cidades Sexta-feira, 02 de Outubro de 2015, 18:14 - A | A

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Sexta-feira, 02 de Outubro de 2015, 18h:14 - A | A

CRIME BRUTAL

Suspeito se contradiz e delegado afirma que foi pastor quem matou e queimou mãe e filha

MAX AGUIAR

Em menos de uma semana os policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) conseguiram prender o principal suspeito de ter cometido um crime que chamou a atenção da sociedade pela brutalidade como ocorreu. Mãe e filha foram esquartejadas e incineradas em um terreno baldio de Várzea Grande. O autor é um pastor evangélico, que foi ex-namorado de Simone Feitosa da Luz, 37 anos, e na segunda-feira (28) acabou cometendo o duplo homicídio.

 

Na noite de segunda-feira, Simone, acompanhada da filha Aline Feitosa, 17 anos, saiu pelo Centro de Cuiabá e desde então não foram mais encontradas pelos parentes.

 

Divulgação / PJC-MT

esquartejamento e incineramento

Valto chegou em um Peugeot preto, descartou os corpos em um terreno baldio e ateou fogo; policiais encontraram o carro na casa do suspeito

Valto Reis Mandiga, ex-namorado de Simone, foi visto pelo vigilante de uma obra enquanto descartava os corpos em um terreno baldio. A testemunha contou aos policiais que o veículo, um Peugeot preto, chegou no local em baixa velocidade. Em seguida, Valto retirou os corpos e, de repente, um clarão foi visto.

 

“Esse clarão seria o incêndio, já que o Valto, no nosso entendimento, teria colocado fogo nos corpos junto com pneus, para inibir o cheiro e tentar evitar que alguém descobrisse que ali tinha dois corpos queimados”, disse o delegado Geraldo Gezoni, da DHPP.

 

No dia seguinte, o vigia voltou ao local logo cedo e viu que tinha partes de corpos humanos espalhadas pela área e ainda havia fumaça. Imediatamente ele acionou a polícia. “Ao chegarmos no local encontramos quase tudo incinerado, porém objetos pessoais como corrente, anel e brincos foram reconhecidos  como das vítimas, que são mãe e filha”, explicou Gezoni.

 

As buscas começaram na terça-feira (29). Logo esse vigilante foi encontrado e o 'quebra-cabeça' dos indícios foi se encaixando. A família foi chamada e descobriu-se que havia um ex-namorado na vida de Simone, com quem ela ainda “ficava”, mesmo tendo um relacionamento sério com outro rapaz em Poconé.

 

Valto teria conhecido a mulher durante um culto em Poconé, há algum tempo atrás, e namorou com ela por dois meses. Terminaram o caso amoroso porque a família não aceitava o relacionamento, pois Valto tinha 3 filhos e nenhum emprego fixo. Mesmo após o fim do relacionamento, Simone continuou mantendo contato com o suspeito.

 

“Ela [Simone] ia na casa dele buscar presentes e dinheiro. Em certa oportunidade, ela pediu pra motorista da Van, que levava ela pra Poconé todo dia, parar na casa do Valto para buscar dois presentes. Nesse momento descobrimos que ele poderia ser o autor do crime, porque fomos na casa indicada pela motorista da van e vimos um carro com as mesmas características indicadas pelo vigia”, contou o delegado.

 

Para evitar uma fuga, o delegado então ficou sabendo que o pastor seria testemunha de um homicídio em Várzea Grande e o intimou para depor, porém esse depoimento era apenas uma maneira de prender Valto dentro da Delegacia de Homicídios. Preparado, Valto se apresentou com um advogado, mas o mandado de prisão temporária já estava decretado e ele foi detido na hora.

 

No depoimento, ele negou qualquer envolvimento com o crime. Disse que se encontrava com Simone sempre, mas no dia do crime ele estava no bairro São Matheus ajudando uma família.

 

“Caso que ele contradiz, porque pra mãe de Simone ele disse que estava em Goiânia. Pra nós ele está mentindo. Apesar do exame de DNA não estar pronto, sabemos e compreendemos pelas provas que ele está mentindo e é o culpado pelo duplo homicídio ocorrido no começo da semana”, afirmou o delegado.

 

Valto foi encaminhado ao Presídio de Capão Grande, em Várzea Grande, onde permanecerá por 30 dias e aguardará prisão definitiva até o fim das investigações. Para o delegado, o que falta para terminar o processo é saber o motivo das mortes.

 

“Vale ressaltar que precisa estar com muito ódio para cometer o que ele fez. Um perito confirmou que uma das vítimas estava com o crânio quebrado por um instrumento contundente. Se ele matou quebrando a cabeça e ainda queimou, precisa nos contar porque fez isso”, concluiu o delegado.

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