Desde o início da manhã desta sexta-feira (08), as guaritas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estão fechadas em razão de um protesto dos trabalhadores que prestam serviço pela empresa de terceirização MJB Vigilância e Segurança. Segundo ele, há três meses os servidores estão sem receber os salários.
Depois de todo esse tentando estabelecer diálogo com a empresa e com o sindicato da categoria - sem sucesso -, os trabalhadores chegaram à conclusão de que somente demonstrando à sociedade o que está acontecendo é que vão conseguir garantir o direito mais básico de todos: receber pelo trabalho realizado.
A expectativa é que, a partir da paralisação, os responsáveis tomem as devidas providências.
A MJB Vigilância e Segurança tem garantido apenas o vale transporte para os trabalhadores, para que compareçam ao trabalho. No entanto, além dos salários, também o vale alimentação e os repasses do FGTS e INSS estão sendo desrespeitados.
Os motivos para o descumprimento dos direitos dos trabalhadores demonstram, mais uma vez, como a terceirização é prejudicial à relação de trabalho.
De um lado, a UFMT - que contratou a MJB - diz que está regular, e que não faz o repasse à empresa porque esta não apresentou as notas fiscais, como prevê o contrato.
A MJB, de outro lado, chegou a enviar as cópias de notas e protocolos de entrega, junto a uma sentença judicial, alegando que a UFMT é quem desrespeita a decisão da Justiça.
Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind) e Sindicato dos Trabalhadores Técnico-administrativos (Sintuf-MT) acompanham o caso.
“Aos trabalhadores que estão sem receber há meses, os motivos são indiferentes. Quem tem de resolver esse impasse é a MJB e a UFMT. O que importa e o que tem de ser resolvido imediatamente é que os trabalhadores estão vindo aqui, exercendo seu trabalho, e têm que receber por isso”, disse o diretor geral da Adufmat-Ssind, Aldi Nestor de Souza.
(informações da assessoria)
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