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Cidades Quinta-feira, 07 de Janeiro de 2016, 09:01 - A | A

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Quinta-feira, 07 de Janeiro de 2016, 09h:01 - A | A

PASSANDO A LIMPO

Sefaz abre auditoria contra envolvidos na "Operação Cartas Marcadas"

REDAÇÃO

A Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) publicou duas portarias constituindo comissões para apurar fatos e identificar responsáveis por supostos prejuízos causados à administração pública. Uma das investigações trata de pagamentos ilegais feitos pela Coordenadoria de Controle da Conta Única, via BB PAG, a pessoas físicas e jurídicas que não possuíam créditos com o Estado. A outra apura a legalidade e legitimidade da emissão de certidões de crédito a servidores fazendários.

 

Marinha Soares/ Assessoria

Sefaz MT

A constituição das comissões para proceder a Tomada de Contas Especial foi solicitada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), onde tramitam os processos que investigam as supostas irregularidades. Com as informações a serem prestadas pela Sefaz, o Tribunal pretende identificar os responsáveis, além de quantificar o dano, para uma futura recomposição do prejuízo causado ao erário.

 

De acordo com a secretária adjunta de Estado de Fazenda em substituição legal, Maria Célia de Oliveira Pereira, que assina as portarias, as comissões terão 90 dias para concluir os trabalhos, contados a partir do 5º dia da publicação. Para garantir equilíbrio na composição da comissão, cada uma conta com um profissional contador, um formado em Direito e um da Corregedoria Fazendária.

 

BB PAG

O processo nº 141895/2012 do TCE apura supostas irregularidades relativas a pagamentos ilegais feitos pela Coordenadoria de Controle da Conta Única da Superintendência de Gestão Financeira, no período de 2013 a 2011, por meio do sistema de transmissão eletrônica do Banco do Brasil denominado BB PAG. Consta no documento que os pagamentos irregulares realizados no período totalizaram R$ 101 milhões.

 

Os pagamentos teriam sido feitos a pessoas físicas e jurídicas que não possuíam créditos financeiros com o Estado de Mato Grosso.

 

CERTIDÕES DE CRÉDITO

A investigação teve início com o trabalho realizado peal Controladoria Geral do Estado, que confrontou o teor das certidões de crédito com os benefícios reconhecidos aos servidores pela Lei Estadual nº 9.049/2008 e pelo acordo extrajudicial firmado na Ação Ordinária de Cobrança c/c Declaratória de Isonomia Salarial 30.884/1996, proposta pelo sindicato que representa a categoria dos agentes de administração fazendária (AAF).

 

Na ocasião, a CGE verificou que o Estado, por meio da Sefaz, reconheceu créditos em valores maiores que os devidos e créditos não devidos, porque utilizou metodologia de cálculo não oficial; pagou servidores não pertencentes ao quadro de AAF, entre outras irregularidades. De acordo com relatório da CGE, houve pagamento indevido no total de R$ 493,9 milhões. (Processo nº 70580/2012)

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