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Cidades Sábado, 01 de Abril de 2017, 14:18 - A | A

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Sábado, 01 de Abril de 2017, 14h:18 - A | A

PRAÇA ALENCASTRO

Projeto de revitalização da Praça Alencastro prevê mais árvores e novo ponto de ônibus

CAMILLA ZENI

Quem passa pelo centro de Cuiabá encontra a praça Alencastro totalmente fechada, cercada por tapumes. O motivo é a obra de revitalização do espaço, que começou na cidade há cerca de 20 dias. O objetivo é dar uma nova vida ao local, deixa-lo mais humanizado e promover maior qualidade de vida à população, por meio da modernização.

 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

juares samanigo

 

A iniciativa do projeto foi tomada ainda na gestão do ex-prefeito Mauro Mendes (PSB). Com o processo licitatório e trâmites legais, no entanto, as obras só puderam começar agora, na gestão do atual prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB). A necessidade de revitalizar o espaço, que já tem seus 135 anos e sempre foi um importante ponto para a Capital, se dá pela falta de manutenção no local.

 

“São equipamentos públicos que não estão funcionando. Você tem uma fonte que não funciona, um ponto de ônibus que é precário, um ponto de taxi precário. Então, tudo isso vai entrar na revitalização”, explicou o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (SMADES), Juares Samaniego.  

 

Apesar de começada no início do mês, a movimentação das obras no local ainda divide opiniões. A principal reclamação é quanto aos cortes das árvores na praça. “Já não temos sombra, a cidade é quente, aí a prefeitura inventa de cortar árvores”, reclamou ao HiperNotícias uma pedestre que passava pelo local.

 

O secretário explicou que, até o momento, apenas quatro árvores foram cortadas, sendo que duas delas estariam ocas. “Algumas das árvores que se encontravam na praça já estavam condenadas”, disse. Segundo ele, o fato foi constatado por técnicos da prefeitura, que também foi a responsável por fazer a remoção dos troncos. Ainda conforme Samaniego, as árvores serão repostas.

 

“Elas serão substituídas por árvores da mesma espécie, adultas já. E eu acredito que num prazo de 70, 80 dias, a gente tenha um equipamento público de qualidade, onde a população possa usufruir”, comentou o secretário.

 

Samaniego chama a atenção também para o fato de que a praça já tinha perdido seu brilho, e sua finalidade passou a ser residência para moradores de rua. “Você chega de manhã e é um cheiro desagradável, por conta das necessidades que essas pessoas fazem na praça”, observou. Por esta razão, a revitalização do espaço é necessária para promover “um espaço mais humanizado, onde as pessoas possam ter uma qualidade de vida melhor”.

 

Na praça Alencastro, o projeto prevê a revitalização dos bancos em volta da fonte luminosa, que também terá sua manutenção, a reforma do coreto e a implantação de pisos ao invés de concreto, como foi feito nas obras da Orla do Porto. Além disso, serão plantados mudas de Ypês já adultos para dar beleza e criar sombra na praça.

Outra reclamação anotada pelo HiperNotícias é a necessidade de ter que se contornar a praça. Para a pedestre, “está muito ruim ter que ficar dando voltas. Principalmente porque tem que andar na rua”.

 

Já alguns proprietários de lojas no entorno da praça Alencastro reclamam da perca de espaço para estacionamento e, consequentemente, da diminuição do fluxo de pessoas que por lá circulam.

 

praça alencastro

Projeto da nova praça Alencastro

A queda nas vendas é notada, também, pelos vendedores ambulantes que ocupavam a praça. Segundo Maurilio João da Silva, de 50 anos, a diminuição foi entorno de 50%. Há 12 anos ele comercializa água, suco e salgados na praça. Para ele, apesar do prejuízo pessoal, a obra será benéfica para a população.

 

“Não tinha como reformar com gente aí dentro, então tínhamos mesmo que sair”, comentou o ambulante. “Se for para ver uma melhoria para a população e o prefeito cumprir o que falou para nós, de que poderíamos voltar para a praça, vai ser bom. Eu acredito nele”.

 

Benilton Monte Cruz também é ambulante na praça Alencastro há 12 anos, vendendo água de coco. Segundo ele, antes de começar a obra, o prefeito Emanuel Pinheiro desceu até a Praça para conversar com os vendedores que dalí tiravam seu sustento.

 

“Ele veio, nos comunicou que haveria essa reforma e pediu que nós tivéssemos paciência, que iriamos retornar para o nosso local de trabalho depois de 90 dias, então estamos aguardando”, comentou. Enquanto isso, os vendedores e pedestres se revezam em um fino corredor nas imediações do ponto de ônibus da avenida Getúlio Vargas.

 

Revitalização

O mesmo projeto de revitalização ainda será replicado em outras praças da capital, como a Ipiranga, onde as obras devem começar em um mês, e na Nossa Senhora dos Passos, onde se localiza a Igreja da Boa Morte, na rua Cândido Mariano.

 

Além delas, as obras devem ser estendidas também às praças da Mandioca e Conde Azambuja, próximo à Riachuelo, e serão realizadas pelo Instituto Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), licitadas pela Secretaria Municipal de Cultura, Esporte e Turismo.

 

O objetivo da prefeitura também é que as reformas não fiquem concentradas apenas no centro da cidade. “Nos bairros, a previsão da Secretaria de Meio Ambiente e junto com a de Serviços Urbanos é de a cada 60 dias começar a ocupar os espaços públicos onde são áreas verdes, e começar a desenvolver as praças”, comentou.

 

Estações de ônibus

Outro ponto no projeto de revitalização das praças prevê não apenas reviver o espaço de circulação, mas também a reforma do ponto de ônibus, que, conforme explicou Samaniego, dará espaço à uma nova estação.

 

O novo local que irá abrigar os dependentes de transporte público será grande e espaçoso, com medidas de 6x32 metros. Assim, será possível que dois ônibus parem na estação ao mesmo tempo, e a altura será nivelada com o ônibus.

 

“Serão duas estações, uma para desembarque, embaixo, e outra para embarque, em cima”, explicou o secretário. Segundo ele, a estação deverá abrigar cerca de 192 pessoas sentadas.

 

Questionado sobre a viabilidade do projeto, Samaniego reafirmou que a estação será construída. “Só estamos vendo a viabilidade dela ser climatizada, porque isso vai demandar que ela seja fechada, com uma porta blindex de correr, automática e painéis solar”, comentou.

 

 

Assim como o projeto das praças, a transformação dos pontos em estações de ônibus também será levada do centro para outros locais da cidade.

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Álbum de fotos

Alan Cosme/HiperNoticias

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