Surpreso com a paralisação dos motoristas do transporte coletivo da capital mato-grossense, nesta segunda-feira (10), o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que se o serviço não voltar ao normal ainda na data de hoje, ele recorrerá à Justiça.
Em nota à imprensa, o prefeito repudiou a paralisação e afirmou que o movimento é ilegal, uma vez que acontece sem o aviso prévio de 72 horas estabelecido por lei. “O transporte público é um serviço essencial e também um direito social, portanto, 30% da frota deveria ser mantida em circulação”, disse.
Pinheiro diz ainda estranhar a ação neste momento, logo após ao lançamento do edital de licitação do transporte coletivo.
Representantes do sindicato dos motoristas estão reunidos neste momento com o secretário Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Antenor Figueiredo.
Paralisação
Desde as 3h desta segunda-feira (10) os ônibus do transporte coletivo que atendem à região metropolitana de Cuiabá não estão circulando. Os funcionários alegam que as empresas não pagaram os salários na sexta-feira (7) passada, quinto dia útil do mês, conforme acordo feito pela categoria com as empresas operadoras do sistema.
Em Cuiabá, operam o sistema as empresas Pantanal Transportes, Integração Transportes e Expresso Norte Sul e, em Várzea Grande, a União Transportes, que faz o transporte intermunicipal. Cerca de 150 mil pessoas são atendidas por dia na região metropolitana. De acordo com a Associação que representa o sistema, as empresas estão com dificuldades financeiras para fazer os pagamentos dos salários.
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